Karting - Velocidade em pista

Karting - Velocidade em pista
Fotografia: Fábio Soares @cabine.3d

O Karting surgiu em 1956 nos Estados Unidos, no entanto, existe algum desacordo sobre quem foi o pioneiro nesta demanda. A primeira versão relata que um grupo de pilotos militares construiu carrinhos com materiais derivados de aviões, e começaram a utilizá-los para fazer corridas e nas deslocações de serviços. A segunda versão remete para um cidadão norte-americano que acrescentou a uma máquina de cortar relva, mais duas rodas, um banco e um volante, e utilizou-a para se divertir no seu jardim.

O que ao inicio não passou de uma brincadeira, acabou por tomar proporções mais elevadas, e começaram a ser fabricados os primeiros karts e foi então criada a primeira marca de karts, a caretta e o sucesso foi tanto que mais tarde acabou por surgir mais uma marca reconhecida a Go Kart, responsável pela realização das primeiras provas.

“Na primeira corrida que fiz fiquei logo com o bichinho das corridas de karts e comecei a frequentar o kartódromo todas as semanas até que acabei por participar em algumas provas amadoras, cheguei a correr em diversas pistas do país e algumas espanholas também”, contou-nos Fábio Soares, piloto amador de karts.

“Corro pela velocidade em si, ou talvez pela adrenalina, ou o cheiro a pneu queimado, também pode ser pelo coração a acelerar ao ritmo das rotações do motor do kart… A verdade é que não consigo definir numa única razão, é um sentimento que abrange a todo o mundo do karting”, afirma Fábio Soares.

Naturalmente este novo desporto não passou despercebido a Portugal, e as primeiras notícias sobre karting datam do ano 1958, com a referência na revista do ACP às ditas “pulgas na estrada”. Hoje em dia o karting é considerado uma modalidade desportiva praticada por pessoas de todas as idades,e conta com praticantes espalhados por todo o mundo, quer a título de lazer ou a nível profissional. 

“Além da adrenalina sinto-me invulnerável, felizmente nunca tive acidentes em pista apenas alguns sustos.Talvez por isso sinta que tenho total controlo do kart nas minhas mãos e sinto que posso descarregar os sentimentos menos bons no alcatrão e sair de lá com a alma limpa e a cabeça mais leve”, desabafa Fábio Soares.