O "Escudo do Reino "

Localizado em Oeiras, “Escudo do Reino” foi o nome atribuído ao Forte de São Julião da Barra. Durante a sua glória foi a maior fortificação marítima do país tendo como função, em conjunto com o seu “irmão” o Forte de São Lourenço do Bugio, controlar a entrada e saída das navegações na barra do rio Tejo, assim como o acesso ao porto de Lisboa.
É através de uma planta irregular, semelhante a um pentágono, que foi criado um dos maiores monumentos arquitectónicos do país. O forte era composto por diversas muralhas, tais como: revelim, baluartes, artilharias, rampas e outros edifícios estratégicos para garantir a segurança do local.
No interior do Forte de São Julião da Barra, existiam diversos edifícios como, a Casa do Governador e quartéis de tropas, responsáveis por alojar os diversos dos militares que trabalhavam no local, assim como, uma Capela, casamatas e abobadas. Além do mecanismo de defesa contra ameaças vindas do por mar, existiam também dois fossos e uma ponte levadiça em aço e tijolo que eram usados como defesas terrestres.
Assim como outras fortificações, o “Escudo do Reino” também serviu como prisão militar e política. Desde Julho de 1957 é classificado como Imóvel de Interesse Público, pertencendo actualmente ao Ministérios da Defesa Nacional.