Um Soldado na Entrada do Tejo

O vigilante de Lisboa controla quem entra ou quem saí. Apesar de nem todos os lisboenses conhecerem o Farol de São Lourenço do Bugio ele está presente até aos dias de hoje. Localizado na foz do rio Tejo, também é conhecido como a Torre do Bugio devido à sua altura. Quem se concentra no horizonte do Tejo consegue perceber a sua notável existência.
Foi criado como uma estratégia de defesa do litoral em 1590. Tudo isto porque os ataques dos franceses e dos turcos na época de 1552 até 1556 deram a ideia de que havia uma necessidade enorme de reforçar a defesa marítima do território português.
A fortaleza situada na Barra do Bugio ainda hoje tem uma posição estratégica para defender a cidade de Lisboa e o estuário do Tejo, graças ao Rei Filipe II de Espanha, que outrora foi rei de Portugal.
Em cima de uma ilha rochosa, este forte está ao encargo da responsabilidade da Marinha Portuguesa e embora não esteja aberto ao público em geral é possível agendar uma visita devidamente organizada.
Para além de oferecer uma vista panorâmica o oceano e do estuário, todas as histórias contadas tornam ainda mais interessante e cativante a história desta grande fortaleza como é o caso do terramoto de 1755 em Lisboa que teve complicações neste forte. Infelizmente esta torre, sofreu uma grande destruição, sendo reconstruída apenas com luz em 1775, quase 20 anos depois.
O farol desta fortaleza foi um dos seis faróis mandados construir pelo incomparável Marquês de Pombal. A partir de 2001 tornou-se uma infraestrutura mais moderna que funciona a energia solar, graças à Direção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais que acabaram por tornar este forte um pouco mais robusto, com todas as restaurações feitas.