Estoril Sol volta a atribuir o Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural
Termina, já no próximo dia 24 de Novembro, o prazo de recepção das candidaturas exteriores ao júri da 6ª edição do Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural, instituído pela Estoril Sol. Com o valor pecuniário de 20 mil euros, este Prémio, lançado em 2015, é considerado uma das mais prestigiadas iniciativas que integram o calendário de eventos culturais no panorama nacional.
Com periodicidade anual, o Prémio Vasco Graça Moura, está reservado a uma personalidade de nacionalidade portuguesa, que se tenha notabilizado por um conjunto de obras, ou por uma obra original e inovadora de excepcional valia para a Cidadania Cultural do País.
Segundo o regulamento, o Prémio poderá ser atribuído a um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que, ao longo da carreira haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença.
Ao promover este Prémio, a Estoril Sol assume a convicção de que a sua natureza e abrangência serão o justo reconhecimento pela obra multidisciplinar de Vasco Graça Moura, e pela sua imensa, profícua e invulgar polivalência criativa.
As candidaturas deverão ser apresentadas e fundamentadas pelos membros do Júri e por personalidades ou entidades que o desejem fazer.
Todas as candidaturas exteriores ao Júri deverão ser remetidas em correio registado, ou serem entregues, por protocolo, até 24 de Novembro de 2020, no seguinte endereço: “Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural ” Gabinete de Imprensa da Estoril Sol – Casino Estoril – Av. Dr. Stanley Ho - 2765-190 Estoril."
Recorde-se que, o escritor e ensaísta Eduardo Lourenço venceu, em 2016, a primeira edição e, no ano seguinte, foi distinguido o director do quinzenário “JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias” José Carlos Vasconcelos. Em 2018, foi a vez de Vítor Aguiar e Silva, académico, ensaísta e prestigiado camoniano, enquanto na edição seguinte, em 2019, foi Maria do Céu Guerra a receber o galardão, como reconhecimento pelo trabalho que desenvolveu, ao longo de mais de cinco décadas, uma carreira ímpar ligada às artes. Já este ano, em quinta edição, o prémio coube a Carlos do Carmo, figura impar do meio artístico nacional, que se distinguiu, durante mais de cinco décadas, como uma das vozes mais relevantes do fado e que com o seu talento projectou o nome de Portugal a nível internacional.