Estreia da série BIG BOYS - um coming of age sobre a amizade masculina

Estreia da série BIG BOYS - um coming of age sobre a amizade masculina
Foto: DR

Nomeado para os BAFTA de Melhor Série de Comédia e Melhor Actor, o comediante britânico Jack Rooke conta a história da sua vida ao estilo de "Heartstopper", um dos mais recentes fenómenos do Reino Unido, tendo recebido quatro nomeações para os BAFTA. Uma celebração das inseguranças dos adolescentes, da sexualidade e da amizade.

 

Big Boys estreou na Filmin no dia 7 de Maio, em exclusivo.

 

A amizade masculina, o luto e a saúde mental são os temas principais desta aclamada comédia britânica criada por Jack Rooke, cuja primeira temporada chega hoje à Filmin.

 

O tímido e adorável Jack é um rapaz de 19 anos que cresce em Watford, Inglaterra. Jack passou o último ano fechado em casa com a mãe, a chorar a morte do pai, mas chegou a altura de tomar as rédeas da sua vida, deixar o ninho da mãe e encontrar o seu lugar na universidade (e na vida). É aí que conhece Danny, o seu colega de quarto, um estudante mais velho com quem irá desenvolver uma improvável, curiosa e terna amizade.

 

Escrita e criada pelo comediante e argumentista Jack Rooke, a série, descrita pelos críticos como uma das melhores e mais importantes comédias britânicas da última década, centra-se na exploração da amizade entre Jack (Dylan Llewellyn, de Derry Girls), um rapaz gay tímido e retraído que acabou de perder o pai e está a começar a universidade. Aí conhece o heterossexual, másculo e muito confiante Danny (Jonathan Pointing), o seu novo colega de quarto, que parece ter saído directamente de um reality show de encontros. E, contra todas as probabilidades, nasce uma amizade entre os dois.

 

Jack Rooke explica que a personagem Jack é como o seu alter ego e baseia-se nas suas próprias experiências na universidade. Tal como a sua personagem, Rooke também perdeu o seu pai prematuramente, o que marcou um ponto de viragem na sua vida. A única forma de o ultrapassar foi através do humor. Rimo-nos das formas estranhas como as pessoas mudaram o seu tratamento para connosco. Rimo-nos, por exemplo, dos 26 pratos de lasanha que apareceram à nossa porta, recorda. É neste espaço entre a tragédia e a comédia que se situa Big Boys.

 

O criador de Big Boys sempre foi particularmente activo na luta pela saúde mental. É embaixador da instituição de caridade Calm e escreveu um livro, Cheer the F**k Up, um guia para oferecer apoio à saúde mental a qualquer pessoa na sua vida que precise. É também um tema muito presente na série. Sinto que a conversa sobre a saúde mental ficou saturada com esta mensagem muito básica de “Fala e abre-te! Mas não deixamos que as pessoas saibam com quem falar e se abrir, ou como ser a pessoa que recebe alguém que fala sobre a sua saúde mental, como realmente ajudar e apoiar essa pessoa.

 

O sucesso de Big Boys foi confirmado pelas suas múltiplas nomeações para os Bafta. A primeira temporada recebeu quatro (Melhor Comédia, Melhor Argumentista de Comédia, Melhor Actor de Comédia e Talento Emergente), e a segunda temporada, que chegará à Filmin a 18 de Junho, concorreu a dois prémios este ano na cerimónia que teve lugar a 12 de Maio: Melhor Comédia e Melhor Argumentista de Comédia. “Queria que as pessoas percebessem que o melhor remédio para a solidão é a amizade, o riso e a diversão”, conclui o criador.

 

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