Feira Medieval regressa em 2024 a Montemor-o-Novo
De modo a comemorar as históricas cortes de 1503, o Castelo de Montemor-o-Novo regressou na sexta-feira, 7 de Julho, a épocas passadas, numa autêntica viagem no tempo. A partir das 19h30, em frente ao Convento da Saudação, decorreu um Banquete Manuelino, onde se apresentaram sabores genuínos, com o receituário de época, empratados pelos restaurantes Poda e Híbrido, com a assinatura do Chef montemorense João Narigueta e harmonização de Miguel Dominguinhos. Esta recriação histórica contou também com a animação da Almanach, que proporcionou momentos bem divertidos! Para além, do Presidente da Câmara Municipal e dos vereadores Sílvia Santos e António Pinto Xavier, o evento contou com a presença de representantes da Entidade Regional de Turismo, Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e de todas as Juntas de Freguesia do Concelho.
Depois do banquete, nesse lugar mágico que é o Paço dos Alcaides, e aberto a toda a população, teve lugar um fantástico Espectáculo Renascentista, também protagonizado pela Almanach, que contou com fogo, bailes e saltimbancos.
A anteceder o Espectáculo Renascentista, o Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão, relembrou que no Paço dos Alcaides do Castelo de Montemor aconteceram momentos históricos e de grande importância, decisivos para o país e para o mundo, como foi o caso, em 1288, de D. Dinis ter pedido autorização ao Papa para se retirar uma parte das rendas das igrejas do reino para custear os Estudos Gerais, que dariam origem à Universidade de Coimbra, a primeira universidade portuguesa e, em 1496, reunidas as cortes em Montemor, D. Manuel I tomou a decisão histórica de mandar descobrir o caminho marítimo para a Índia. Foi também neste lugar, que diz muito aos Montemorenses, que o Presidente anunciou o regresso, em 2024, da Feira Medieval ao Castelo de Montemor-o-Novo, cuja última edição foi em 2005. O autarca deu ainda nota dos grandes investimentos que vão acontecer no Castelo, tornando-o numa âncora turística, cultural e económica.