2030, A Nova Ordem encerra teatrologia de ópera
A última ópera de uma teatrologia que assinala dois séculos de constituições portuguesas e reflecte sobre o país, num projecto da Associação Setúbal Voz, estreia-se a 8 de Novembro, no Fórum Municipal Luísa Todi.
“2030, A Nova Ordem”, cuja estreia acontece às 21h00, com apresentações igualmente a 9 de Novembro, no mesmo horário, e a 10, às 17h00, fecha a “Tetralogia Operática sobre Quatro Constituições Portuguesas”, com o objectivo de produzir e democratizar o acesso a espectáculos de ópera.
Depois de terem sido estreadas “1822 – Mautempo em Portugal”, de Eurico Carrapatoso e Miguel Jesus, “1911, A Conspiração da Igualdade”, de António Victorino d’Almeida e Francisco Teixeira, e “1976, A Evolução dos Cravos”, de Vítor Rua, com libreto de Risoleta Pinto Pedro, é agora apresentada “2030, A Nova Ordem”, com libreto, música e direcção artística de Jorge Salgueiro.
Esta quarta e última ópera aborda “um futuro próximo, onde o populismo está instaurado na política nacional e usa todas as armas de que dispõe para chegar em definitivo ao poder e alterar a Constituição na forma que lhe é mais conveniente”, chamando a atenção para a importância de não se ceder à perda da liberdade.
O elenco é constituído por Ana Filipa Leitão, Constança Melo, Diogo Oliveira, Gonçalo Martins, Helena de Castro, Inês Constantino, João Merino e Mariana Chaves, da Companhia de Ópera de Setúbal, que interpretam personagens como Presidente da República, primeiro-ministro, líder da oposição e repórter de televisão.
O espectáculo conta ainda com as participações do Coro Setúbal Voz e da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal.
“2030, A Nova Ordem”, com cenário, figurinos e design de Maria Madalena, coreografia e corporalidade de Iolanda Rodrigues e encenação de Jorge Salgueiro e Sara Túbio Costa, tem bilhetes a 10 euros, à venda no Fórum Municipal Luísa Todi e na Bilheteira Online, AQUI.