Astronomia e versos de Camões voltam ao Planetário de Ptolomeu

Astronomia e versos de Camões voltam ao Planetário de Ptolomeu
Depois do sucesso da actividade realizada no último dia de Julho, que agradou imenso aos presentes, vai ser de novo possível, na noite de 21 de Agosto (sexta-feira), observar o céu com versos d’Os Lusíadas por perto no magnífico cenário do Planetário de Ptolomeu do Jardim-Horto de Camões em Constância (na foto).
 
A acção, integrada no programa Ciência Viva no Verão 2020, resulta de uma parceria entre o Centro Ciência Viva de Constância e a Associação da Casa-Memória de Camões e será dinamizada pelo astrónomo Máximo Ferreira e pela professora de Português e camonista Ana Maria Dias.
 
No Planetário, implantado num anfiteatro ao ar livre, que representa a concepção geocêntrica do universo como era entendida no tempo de Camões, cruzar-se-ão os conhecimentos de astronomia, da época e de agora, com a profundidade e a beleza das estrofes d’Os Lusíadas em que o épico explanou a sua arte e o seu saber.

De forma a garantir o cumprimento das normas recomendadas pela Direcção-Geral da Saúde, designadamente o limitado número de pessoas presentes, a participação depende de inscrição prévia em www.cienciaviva.pt/veraocv/2020.

21.08.2020 (6.ª feira) – das 21 às 24 horas

Observar o céu noturno no Planetário de Ptolomeu do Jardim-Horto de Camões

  • Conversa breve sobre o conceito geocêntrico do mundo e pormenores da descrição que Camões faz (na forma de lição que Tétis dá a Vasco da Gama, na ilha dos amores) do conhecimento astronómico da época
  • Identificação de algumas constelações citadas por Camões em Os Lusíadas
  • Referências aos “astros errantes” e aos céus onde “residem”, segundo a descrição de Tétis: Júpiter, no sexto céu e Saturno, no sétimo céu
  • Observação – através de telescópio ligado aos telemóveis dos participantes via Wi-Fi – de Júpiter e de Saturno
  • Observação – através de telescópio ligado aos telemóveis dos participantes via Wi-Fi – da nebulosa “anel da Lira”, do “enxame de Hércules” e da galáxia de Andrómeda