Benjamim “A Rendição”

Benjamim “A Rendição”
Foto: DR

Benjamim

A rendição | concerto de apresentação

29 de Abril | teatro maria matos, lisboa

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Benjamim revela hoje o terceiro single extraído do álbum AS BERLENGAS, o quarto longa duração com edição a 5 de Abril. Depois do instrumental “As Berlengas (Parte 1)” e de “Atrás da Barricada” surge “A Rendição”. Num álbum com um cunho conceptual bastante marcado, “A Rendição” exalta-se por ser o tema mais manifestamente pop do disco. Uma canção que se pode designar como tipicamente Benjaminiana, onde não falta um refrão orelhudo e coros que ficam na ponta da língua.

 

Benjamim assume a autoria da letra, música e produção não só deste tema, mas de todo o álbum que, no total, conta com 20 faixas escritas, interpretadas, gravadas e produzidas pelo próprio, naquele que o músico assume ser o seu projecto mais ambicioso até à data.

 

A RENDIÇÃO

 

Recentemente vimos cinzas renascer, / Os dias parecem ser piores / E eu não pensei, sinceramente, / Que o tempo que perdemos / Resultasse num tormento maior, / Nem nunca quis saber, / Mas nós vivemos a História em dias secos, / A cada Verão batemos recordes / – ouvi dizer que um dia derretemos.

 

Eu já tentei render-me à evidência de seres tu a razão / Para tudo ser diferente, / E nos teus termos sai cara / A rendição.

 

Chocar de frente com um gigante e uma serpente / Não é um caminho doce, / Ficar a meio, ou então, / Chegar inteiro à triste conquista de um osso / E a uma verdade que se evaporou.

 

Eu já tentei render-me à evidência de seres tu a razão / Para tudo ser diferente, / E nos teus termos sai cara / A rendição.

 

AS BERLENGAS são uma obra multidisciplinar que ganha forma em 3 dimensões: um disco, um filme e um espectáculo. O início do projecto remonta a 2017 em forma de ideia conceptual, que foi ganhando corpo ao longo dos anos. Primeiro nasceu a música, inicialmente pensada como uma banda sonora para um filme que não existia... até existir. No final de 2022, Benjamim desafiou o realizador Bruno Ferreira para assinar um filme inspirado na paisagem musical que havia criado. Esse filme, rodado no início de 2023, abriu a porta a um novo conceito, um filme-bailado, com imagens captadas no arquipélago que dá nome ao projecto. A partir de peças instrumentais, colagens sonoras, canções em formato de lamento, juntam-se fragmentos de memórias para a elaboração de uma história passada num arquipélago inventado, através da dança e do som. 

 

O álbum é apresentado ao vivo pela primeira vez no dia 29 de Abril, no Teatro Maria Matos, em Lisboa num concerto que é simultaneamente uma viagem sonora e visual - através da projecção de excertos do filme. Seguem-se concertos no Sabugal a 29 de Maio e no Vodafone Paredes de Coura.

 

Mais datas serão anunciadas em breve.

 

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