No Largo da Batalha, acompanhado dos responsáveis pelo Núcleo da Ilha Terceira da Liga dos Antigos Combatentes e por chefias militares dos três ramos das forças armadas portuguesas, o autarca depositou uma coroa de flores e participou num minuto de silêncio por todos os munícipes que faleceram ao serviço da Pátria na Guerra do Ultramar, bem como todos os que se combaterem pela Praia da Vitória, nomeadamente na batalha de liberais contra absolutistas.
“Habitualmente realizamos anualmente esta cerimónia com honras militares, através da participação dos três ramos das forças armadas, com alocuções históricas relativas à batalha de 11 de Agosto de 1829, e discursos públicos alusivos ao papel que os Praienses, os Terceirenses e os Açorianos tiveram na Guerra do Ultramar. Este ano, tal não foi possível, pelo que a deposição simbólica das coras de flores, em homenagem a todos os que perecem nestas lutas, visou honrar todos os nossos combatentes que são o bastião e o baluarte da liberdade, como, aliás, ficou conhecida a ilha Terceira após a Batalha de 11 de Agosto de 1829”, disse o edil em declarações aos jornalistas.
Recorde-se que há precisamente 191 anos a baía da Cidade da Praia da Vitória foi palco de uma dura batalha que se caracterizou pela tentativa de invasão da força Miguelista (defensora do absolutismo), na baía, da então Vila da Praia. A derrota desta força frente aos liberais foi fundamental na história portuguesa, pela difusão dos ideais liberais na ilha e posteriormente em todo o País.