Exposição "Uma Exposição Escrita. Agustina Bessa-Luís e a Coleção de Serralves " no Museu de Serralves

Exposição "Uma Exposição Escrita. Agustina Bessa-Luís e a Coleção de Serralves " no Museu de Serralves
Fotografia: Filipe Braga

A partir de domingo, 16 de outubro, já poderá visitar a exposição Uma Exposição Escrita: Agustina Bessa-Luís e a Coleção de Serralves, no Museu de Serralves.

Uma Exposição Escrita: Agustina Bessa-Luís e a Coleção de Serralves assinala, em Serralves, o Centenário do Nascimento daquela que é uma das mais reconhecidas escritoras portuguesas. Promovendo um diálogo entre textos de Agustina e obras da Coleção de Serralves, a exposição provoca reverberações e sinapses inesperadas entre palavras e imagens, ampliando sentidos e possíveis interpretações de umas e de outras. Para ler tanto quanto para ver, a exposição apresenta-se como um livro em três dimensões.

A exposição tem curadoria de António Preto e Ricardo Nicolau e foi organizada e produzida pela Fundação de Serralves

O título da exposição que assinala o centenário de Agustina Bessa-Luís (1922–2019) evoca o nome de um filme do realizador com quem a escritora manteve uma colaboração regular e fecunda: Um Filme Falado (2003), de Manoel de Oliveira.

O ponto de partida da mostra foram os livros Aforismos (1988), Contemplação Carinhosa da Angústia (2000), Dicionário Imperfeito (livro publicado em 2008 que reúne excertos de textos organizados por ordem alfabética) e Ensaios e Artigos (1951–2007) (2017), que abrangem uma grande diversidade de assuntos, temas e personalidades. A partir da leitura destes volumes – que tanto pela forma como pelo conteúdo podem ser entendidos como autênticas revelações do mundo de Agustina – identificaram-se algumas das ideias-chave da escritora. Estes temas são as entradas desta “exposição-dicionário”, cada um originando um diálogo com obras da Coleção de Serralves, de artistas nacionais e estrangeiros, contemporâneos ou não de Agustina.

O objetivo passa por criar reverberações, sinapses inesperadas, entre palavras e peças selecionadas, ampliando os seus respetivos sentidos e possíveis interpretações. Para ler tanto quanto para ver, a exposição apresenta-se como um livro em três dimensões.