Histórias de mulheres vilãs, recontadas através das ilustrações de María Hesse
Se houve alguma coisa que a visão masculina da História nos ensinou é que Yoko Ono, Monica Lewinsky ou a mulher original, Eva, trouxeram o mal ao mundo.
Mulheres más mostra que o que distinguiu estas figuras não foi perversão e maldade, mas sim força e coragem.
Depois de O Prazer e Frida Kahlo, María Hesse dá agora visibilidade a dezenas de mulheres numa viagem pelas vidas de grandes nomes, de histórias reais ou ficcionadas, através de ilustrações e de uma nova perspectiva sobre vilãs de outros tempos, para que finalmente deixem de o ser.
Nas livrarias a 6 de Fevereiro.
Desde o aparecimento dos primeiros mitos, o universal tem sido narrado pelos homens, essa visão masculina que definiu o mundo que nos disse como deveríamos ser puras, dóceis, amorosas — e que alertou sobre o perigo das mulheres más, quer fossem górgonas vingativas, madrastas cruéis, Pandoras problemáticas ou Evas imprudentes a carregar a culpa do nosso destino.
Numa versão muito pessoal, María Hesse apresenta-nos outra visão sobre estas princesas passivas, bruxas perversas, mães maldosas, femmes fatales, loucas apaixonadas e personagens secundárias perfeitas. De Madame Bovary a Sarah Connor, de Joana, a Louca, a Yoko Ono ou de Helena de Troia a Monica Lewinsky, a autora reivindica a necessidade de encontrar a inspiração para que cada mulher possa ser aquilo que quiser num mundo em constante mudança.
A Autora
María Hesse trabalhou para várias editoras, revistas e marcas comerciais, e a sua obra tem sido exibida em várias exposições. Depois do fenómeno editorial que foi o seu primeiro álbum ilustrado, Frida Kahlo. Uma biografia (publicado em Portugal, pela Suma de Letras, em 2018 e reeditado pela Iguana em 2022), traduzido para 15 línguas e vencedor do Prémio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil, lançou Bowie. Uma biografia (2019), O Prazer (2020), Marilyn. Uma biografia (2021). Em 2021 recebeu o Cosmopolitan Influencer Award na categoria de Arte.