:Papercutz + Ensemble em apresentação por salas históricas de Teatro Portuguesas
Próximo espectáculo agendado para dia 15 de Junho no Teatro Sá de Miranda em Viana do Castelo
:PAPERCUTZ apresenta o seu novo trabalho discográfico, “So Far So Fading”, dia 15 de Junho, pelas 21:30, no Teatro Sá de Miranda em Viana do Castelo. Num espectáculo único e imersivo, o premiado produtor e compositor Bruno Miguel, responsável pelo projecto nortenho com carreira internacional, junta-se ao orquestrador Bruno Ferreira da Royal Conservatory of Antwerp.
Com o apoio e reconhecimento da DGARTES e da Comunidade Europeia, pelo seu programa Culture Moves Europe, e pelo governo da Islândia e o seu Iceland Music Export, “So Far So Fading” é um dos mais ambiciosos projectos de sempre de Bruno Miguel, concebido entre a Islândia, em Reiquiavique, com Francesco Fabris, engenheiro responsável por diversas bandas sonoras de filmes e séries detentoras de Oscars e Golden Globes, e gravações no Conservatório do Porto com palavras do escritor Daniel Jonas, Grande Prémio da Literatura, e jovens promissores músicos já com lugar em diversas orquestras internacionais.
O concerto audiovisual conta ainda com a projecção de filmagens originais, pelo realizador Vasco Mendes, um produtor de documentários, curtas ficções e videoclipes, que se tem afirmado na sua linguagem multicolor no mundo visual artístico de vários projectos musicais nacionais, com filmagens em Portugal e Islândia.
Este mesmo espectáculo será apresentado em Novembro num dos mais conceituados festivais de música erudita no Japão, Ogikubo Music Festival, como anunciado pela produtora do grupo. (saiba mais aqui)
Os bilhetes para o concerto no Teatro Sá de Miranda já se encontram disponíveis na BOL.
Assistir a :PAPERCUTZ + ENSEMBLE ao vivo
:PAPERCUTZ - Biografia
:PAPERCUTZ é uma banda de pop-electrónica da cidade do Porto, formada e liderada por Bruno Miguel. O primeiro tema surgiu em 2008, integrado na compilação “Novos Talentos FNAC” que destaca artistas de música portuguesa, numa selecção de Henrique Amaro, da rádio Antena 3. Nessa mesma altura surgiu a remistura do single “Camaleão” que viria a integrar um E.P. com edição na Rastilho Records, da banda bracarense Peixe:Avião.
Em Junho de 2008 lançaram o EP single intitulado “Ultravioleta Rmx’s”. Trabalho bastante elogiado pelo jornalista Nuno Galopim que sublinhou “o momento de saudável agitação que tem vivido, este ano, o panorama pop/rock português (e suas periferi- as)” e em Outubro do mesmo ano o álbum “Lylac”, ambos pela editora canadiana Apegenine Recordings. O trabalho é aclamado pela imprensa nacional e internacional, recebendo excelentes críticas. “A Secret Search”, um dos temas de “Lylac”, ganhou o segundo prémio do International Songwriting Competition, cujo júri era composto por Tom Waits, Robert Smith, entre outros notáveis.
Em Abril de 2009, recebem um galardão referente à categoria “Off The Beaten Track”, no The People's Music Awards cuja cerimónia com concertos ao vivo decorreu em Londres. O júri desse certame era constituído por Annie Nightingale (DJ da BBC Radio), Emre Ramazanoglu (produtor associado a Lou Rhodes) e Eddy Temple-Morris (produ- tor da XFM). Mais tarde, em Agosto os :PAPERCUTZ venceram o prémio “Ones to Watch”, uma iniciativa do Myspace, sendo a primeira banda portuguesa a alcançar esse reconhecimento. A promoção de “Lylac” levou os :PAPERCUTZ a apresentarem-se ao vivo, em 2009 e 2010, nos palcos europeus e dos Estados Unidos, com passagem pelo Festival South by Southwest, em Austin Texas e pelo Exit Festival, realizado em Novi Sad, na Servia.
O álbum de remisturas “Do Outro Lado Do Espelho (Lylac Ambient Reworks)” foi lançado em 2010 pela editora inglesa Audiobulb Records. A remistura do tema “Lylac”, feita pelo produtor e pianista Helios (Keith Kenniff) e o vídeo do japonês Daihei Shibata foi galardoado na edição de 2010 do Protoclip - Festival International du Clip Musical, em Paris, com estreia em Portugal em Julho do mesmo ano, na selecção oficial de vídeos musicais do Festival de Curtas de Vila do Conde. Na antevisão de um novo álbum surgiram os convites para os :PAPERCUTZ remisturarem temas de outros projectos internacionais e nomeadamente, para a compilação que celebrou o primeiro aniversário da publicação inglesa de música electrónica “Future Sequence”, nascendo assim a reinterpretação do tema “Disintegration”, do álbum seminal dos The Cure que recebeu o destaque do conhecido radialista, Alan Cross.
A banda passou uma parte do ano de 2011 em Nova Iorque, onde trabalhou com o produtor Chris Coady (Beach House, Yeah Yeah Yeahs, TV On The Radio). Como resultado dessa colaboração nasceu o segundo álbum de originais, “The Blur Between Us”, editado em Julho de 2012 pela editora inglesa Sounds Of A Playground, contando também com uma edição nacional, lançada em Setembro do mesmo ano pela Rastilho Records. :PAPERCUTZ apresentaram um álbum mais negro, no qual contaram com a participação do escritor português José Luís Peixoto. O jornalista Vítor Belanciano, do jornal Público, destacou a “pop-electrónica estimulante de contornos sombrios” enquanto o radialista Nuno Ávila o considerou um dos melhores álbuns nacionais do ano.
Entretanto, no estrangeiro, os :PAPERCUTZ receberam destaque em publicações periódicas inglesas e norte-americanas como “The Fader”, “MTV”, “Iggy”, “Dummy Magazine”, entre outras, tendo o seu trabalho sido seleccionado por Thierry Vissol para o projecto “Un disco per l'Europa”, promovido pela Comissão Europeia. Nesse mesmo período, a banda volta a tocar no festival South by Southwest, regressando, igual- mente, às actuações em Portugal, com apresentações oficiais do álbum por todo o país. No final de 2012, Bruno Miguel, foi seleccionado para a Red Bull Music Academy, fazendo-o regressar a Nova Iorque, onde trabalhou em estúdio com mentores como Four Tet ou Flying Lotus.
Em 2013, os :PAPERCUTZ entraram numa nova fase de composição, iniciando-se uma colaboração com a editora Enchufada, dos Buraka Som Sistema, da qual resultou o single “Storm Spirits”. De regresso a Portugal, finalizaram a tournée de “The Blur Between Us” que contou com passagens pelos festivais Neopop, Fusing, Paredes de Coura, concertos na Casa da Música e noutros espaços nobres do circuito musical nacional. No final de 2013 dá-se a primeira edição de um dos seus trabalhos no Japão, pelas mãos da Kilk Records. Considerado álbum do mês pela distribuidora More Records, este trabalho recebeu destaque em publicações como a “Fudge” sendo difundido pelas rádios Kiss FM KOBE, ou a FM North Wave, algo inédito para uma banda estrangeira do catálogo da Kilk Records.
É nesta altura que Bruno Miguel na capacidade de produtor tem bastante procura para remisturas de artistas internacionais como White Sea (produtora e cantora dos M83), JMSN, Nite Jewel, entre muitos outros.
O grupo prosseguiu com as suas apresentações, tendo actuado pela primeira vez na Ásia, em finais de 2016, no festival Wonderfruit, regressando posteriormente aos Estados Unidos para novos concertos em Las Vegas, no festival Further Future, SWSX, tendo também participado na conferência Eurosonic, em representação de Portugal e de alguns dos mais interessantes projectos nacionais.
2017 encontrou os :PAPERCUTZ a lançaram o seu álbum de originais, intitulado “King Ruiner”, desvendando a sua nova sonoridade em novos concertos fora e também em Portugal. A nova vocalista, Catarina Miranda, é um dos elementos responsáveis por uma diferente abordagem sonora, evocando harmonias pop e motivos corais encontra- dos em geografias não ocidentais.
Durante o ano de 2018, foram escolhidos como uma das bandas portuguesas a integrar o #INES talent, um programa apoiado pela União Europeia que reconhece o valor de grupos Europeus com capacidade para circulação no circuito intracomunitário de festivais e participaram em diversos encontros de indústria como Waves Vienna, Liverpool Soundcity ou o conhecido Monkey Week onde a imprensa local os considerou um dos melhores concertos do festival e um dos nomes da nova música Portuguesa.
Em 2019 o projecto :PAPERCUTZ efectuou duas digressões Europeias (Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália e Polônia) passando por festivais nos Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Islândia entre muitos outros, uma residência artística em Nova Iorque e foram escolhidos para o programa da União Europeia para circulação de artistas no seu espaço, INES#talent.
Em 2020 o grupo do produtor Portuense Bruno Miguel, tem novas edições Internacionais do seu álbum 'King Ruiner', um trabalho de electrónica pop negra e exótica, gravado entre o Porto, NYC, Hamburgo e Tóquio. O novo trabalho conta com diversas vocalistas como a referida Portuguesa Catarina Miranda, além de Ferri, uma artista Japonesa destacada pela crítica Japonesa revelações do ano passado e a alemã Lia Bilinski uma cantora que tem feito parte de diversos grupos destacados na imprensa Alemã. A edição conta com a editora responsável por álbuns de Of Montreal, Clap Your Hands Say Yeah, Unknown Mortal Orchestra. Dada a pandemia, as datas internacionais no Japão terminal e toda a conseguinte digressão Asiática como as primeiras salas na China, é cancelada.
No entanto em Portugal o álbum recebe destaque em diversas publicações e rádios (Antena 3 / Super Bock Super Rock / Rádio Oxigénio / Vodafone FM / Rádio Universitária do Minho / Rádio Universidade de Coimbra / Rádio Universitária do Algarve / RDP África / Jornal Noticias / Time Out/...) e obteve uma nova edição lançada em tempos de pandemia com os artistas Portugueses Octa Push, Throes + The Shine, Scúru Fitchádu, Pedro, FARWARMTH, IVVVO, e Ondness e novos temas originais.
De 2020 a 2022 o projecto actua sobretudo em território nacional com datas em salas como Casa Da Música e CCB ou no Teatro Circo onde estreia o espectáculo de nome ‘Choral’ que revê King Ruiner com um trio de cantoras Portuguesas convidadas, e cuja filmagem estreia na RTP além de lançar um single de transição para um novo trabalho onde mome´VALES´com a cantora Bia Ferreira e considerado um dos temas do ano para A Antena 3. Com a possibilidade de novas datas no estrangeiro os :papercutz apresentam King Ruiner nos Estados Unidos, Europa e terminam o ano no Japão voltando à cidade de Tóquio, a sua última actuação antes do início da pandemia.
Em 2023 os :papercutz estreiam uma nova formação com um ensamble de músicos de educação erudita, no Iceland Airwaves Festival, na Islândia, trilhando caminho de uma nova direcção musical e começam a sua apresentação em Teatros Históricos nacionais.
Para 2024 os :PAPERCUTZ preparam um novo álbum de nome 'So Far So Fading’ reunindo novos arranjos de canções das diversas edições do projecto e composições originais com convidados como o orquestrador Bruno Pinto Ferreira, e um ensemble de vozes e instrumentistas, e que terá edição internacional pela editora Alemã K7 Records. Num dos mais ambiciosos projectos de sempre de Bruno Miguel, concebido entre a Islândia, em Reiquiavique com Francesco Fabris, engenheiro responsável por diversas bandas sonoras de filmes e séries detentoras de Oscars e Golden Globes, e gravações no Conservatório do Porto com palavras do escritor Daniel Jonas, Grande Prémio da Literatura, e jovens promissores músicos já com lugar em diversas orquestras internacionais.