Rui Oliveira 39.º na prova de fundo para elite do Mundial de Estrada

Rui Oliveira 39.º na prova de fundo para elite do Mundial de Estrada

Rui Oliveira foi hoje o melhor elemento de Portugal na prova de fundo para elite do Campeonato do Mundo de Estrada, terminando na 39.ª posição a corrida de 268,3 quilómetros, disputada entre Antuérpia e Lovaina, na Flandres, Bélgica.

A prova, muito rápida e com muita luta pela colocação desde o início, começou a decidir-se a cerca de 60 quilómetros da meta, na passagem pelo último sector de empedrado do circuito da Flandres (a volta maior fora da malha urbana de Lovaina). Nessa altura, Portugal contava com três corredores no pelotão principal. Nelson Oliveira e Rui Oliveira bem colocados, como estiveram ao longo de toda a corrida, e João Almeida um pouco mais atrás, embora em recuperação de lugares face a momentos anteriores.

Rui Oliveira foi o melhor português, cortando a meta na 39.ª posição, a 6m27s do vencedor. João Almeida, foi 47.º, a 6m31s, e Nelson Oliveira chegaria no 55.º lugar, a 6m40s.

“Foi uma corrida louca, a lutar todo o dia pela colocação. Sabíamos que seria muito difícil estando dos trinta primeiros para trás, por isso tentámos fazer a corrida na frente. Tentámos e lutámos, mas há dias em que não dá para ir com os primeiros, mas estou orgulhoso de ter corrido com esta equipa”, afirma Rui Oliveira.

 oão Almeida também destaca o envolvimento colectivo: “Demos o que tínhamos, sempre como equipa, estivemos sempre unidos. Claro que não conseguimos o resultado que ambicionávamos. Pessoalmente tive bastantes dificuldades nos paralelos, num estilo de provas para o qual ainda me falta experiência. Não estive bem colocado ao longo da corrida, porque era um percurso em circuitos, com muitas viragens, sprintar a seguir… Não é bem o meu forte e ainda tenho de trabalhar estes aspectos para o futuro”.

André Carvalho e Rafael Reis não terminaram a corrida. O palmelense esteve sempre bem colocado até ao primeiro sector de empedrado do circuito da Flandres. Aí sofreu um furo e a roda que lhe foi colocada pela assistência neutra ficou a travar, atrasando irremediavelmente o corredor. André Carvalho chegou no pelotão principal à segunda de três incursões pelo circuito de Lovaina, mas ficaria preso numa queda que se deu metros adiante do famalicense, provocando um corte que não voltaria a ser fechado.