47.ª Volta ao Algarve conta com cinco etapas entre Lagos e o alto do Malhão

47.ª Volta ao Algarve conta com cinco etapas entre Lagos e o alto do Malhão
A 47.ª Volta ao Algarve vai disputar-se entre 5 e 9 de maio, ao longo de 765,8 quilómetros, distribuídos por cinco etapas. A corrida arranca em Lagos e termina no alto do Malhão, concelho de Loulé. Duas etapas têm final em montanha, outras tantas adequam-se aos sprinters e um contra-relógio individual completa a ementa.
 
A tirada inaugural será para velocistas, iniciando-se em Lagos e terminando em Portimão, depois de percorridos 189,5 quilómetros. A parte final da viagem, junto à costa, promete oferecer imagens fantásticas das praias algarvias.
 
Portimão, que tem acolhido o arranque da Volta ao Algarve, já não recebia um final de etapa desde 2012, ano em que Bradley Wiggins ali se impôs num contra-relógio, meses antes de conquistar a Volta a França.
 
A segunda etapa inicia-se em Sagres, concelho de Vila do Bispo, e termina no ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no concelho de Monchique, após 182,8 quilómetros. O percurso ondulado traduz-se num acumulado de subida de 4100 metros. Três montanhas nos últimos 30 quilómetros prometem aquecer a luta pela geral. A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria, a subida de Monchique até à Fóia (7,5 km com 7,3 por cento de inclinação média). A 6,2 quilómetros do início da subida da Fóia os corredores passarão pela Pomba, subida de segunda categoria com 3,6 quilómetros e uma pendente média de 8,2 por cento. A terceira categoria, em Alferce (5,7 km a 6,2 por cento), a 26,4 quilómetros da chegada marca o arranque da fase dura da jornada.
 
A Fóia será a primeira oportunidade para os candidatos à camisola amarela se mostrarem, numa subida em que, nos últimos três anos, o vencedor de etapa viria também a conquistar a Volta, Michal Kwiatkowski, em 2018, Tadej Pogačar, em 2019, e Remco Evenepoel, em 2020.
 
Ao terceiro dia os sprinters serão de novo chamados a ter protagonismo, numa viagem que se inicia em Faro, percorre o interior do Sotavento e a zona raiana do Algarve antes de terminar no coração de Tavira, local de espectaculares chegadas em pelotão nas edições mais recentes da corrida. Será a viagem mais longa da competição, com 203,1 quilómetros.
 
A quarta etapa será muito importante no escalonamento da classificação geral. Trata-se do contra-relógio de Lagoa, que terá o mesmo percurso, de 20,3 quilómetros, já percorrido nas três edições mais recentes da prova.
 
O tira-teimas fica guardado para a quinta e última etapa, uma ligação de 170,1 quilómetros, entre Albufeira e o alto do Malhão, no concelho de Loulé, onde a meta coincide com um prémio de montanha de segunda categoria.
 
A derradeira etapa tem um acumulado de subida de 3280 metros, e uma hora final de corrida que se assemelha a uma clássica das Ardenas, com uma sucessão de subidas exigentes, antes da escalada do Malhão (2,6 quilómetros com inclinação média de 9,2 por cento). As restantes subidas estão colocadas em Vermelhos (3,2 km a 5,9 por cento, a 43,1 km da chegada), Ameixeiras (1 km a 14 por cento, a 32,2 km da meta) e Alte (2,1 km a 5 por cento, a 14 km do final).

Etapas

5/05/2021: Lagos - Portimão, 189,5 km

6/05/2021: Sagres - Fóia, 192,8 km

7/05/2021: Faro - Tavira, 203,1 km

8/05/2021: Lagoa - Lagoa, 20,3 km

9/05/2021: Albufeira - Malhão, 170,1 km