5 a 26 Setembro | 9.º Conversas na Rua | Intervenções artísticas em vários locais da cidade

5 a 26 Setembro | 9.º Conversas na Rua | Intervenções artísticas em vários locais da cidade
Fotografia: D.R

Está a chegar a 9.ª edição do Conversas na Rua.

Entre os dias 5 e 26 de Setembro, vários artistas darão à cidade novas cores e criações, dando continuidade a este projecto de arte urbana da Amadora.

 

Inserido na programação do Amadora em Festa, o Conversas na Rua promove a arte urbana pública na cidade da Amadora, através de um conjunto de intervenções plásticas provenientes de diferentes disciplinas artísticas, nomeadamente: a pintura, o muralismo, ilustração e graffiti.

Este projecto tem como principal objectivo fomentar a actividade cultural, artística e social da Amadora e tornar a cidade num polo atrativo, reconhecido e com potencial de crescimento no que diz respeito à arte urbana.

 

Odeith (embaixador local que participa na iniciativa desde a sua primeira edição), C’ Marie, Patrícia Mariano, Ricardo Romero, Theic e Vasco Maio são os artistas convidados para esta edição.

 

Este projecto tem como principal objectivo fomentar a actividade cultural, artística e social da Amadora e tornar a cidade num polo atractivo, reconhecido e com potencial de crescimento no que diz respeito à arte urbana.

Até ao momento, a cidade conta com 55 obras realizadas no âmbito desta iniciativa, que podem ser apreciadas através do Mapa da Arte Urbana na Amadora (cm-amadora.pt).

 

Conheça abaixo os artistas e os locais/datas desta edição:

 

C’Marie | Rua São João Batista, Lote 755 (Brandoa) [6-10set]

Constança, também conhecida como C’Marie, nasceu em 1992 e é uma artista visual portuguesa. Licenciada em Escultura pela FBAUL, fez parte do programa Erasmus em escultura na Accademia di Belle Arti, Florença e é mestre em Artes Plásticas pela ESAD.CR. Estudou Canto Lírico na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional e fez parte de um dos coros juvenis do Teatro Nacional de São Carlos. Utiliza diferentes meios para se expressar, alternando entre a escultura, o desenho, a pintura a aguarela e acrílico, a pintura mural e, mais recentemente, a pintura digital. Quando questionada sobre a natureza dos seus desenhos, diz que os vê como uma introspecção, um estado sensível mas desperto e consciente.

 

Odeith | Rua Carvalho Araújo, n.º 87 (Damaia) [14-21set]

Sérgio 'Odeith' nasceu em 1976 na Damaia. Foi em meados dos anos 80 que utilizou pela primeira vez uma lata de spray. Pintou algumas assinaturas e rabiscos nas paredes do seu bairro, mas só em meados dos anos 90 teve o seu primeiro contacto com o graffiti. As suas primeiras experiências foram pintar ilegalmente nas paredes das ruas e principalmente nas linhas férreas da linha de Sintra. Abandonou a escola aos 15 anos de idade. Sem qualquer formação escolar ou aulas de arte nunca desistiu, tendo todo o seu conhecimento sobre arte sido inteiramente autodidacta. Depois de vários anos a pintar murais de rua com o nome "Eith", criou o nome "Odeith" em 2003. Em 2005, começou a sua caminhada para o reconhecimento internacional com as suas peças inovadoras utilizando a técnica da anamorfose.

 

Patrícia Mariano | Muro do Logradouro dos Recreios da Amadora, Espaço Fernando Relvas [18-26set]

Patrícia Mariano, nascida em 1988, é uma pintora portuguesa e artista mural, cuja arte surreal e enigmática pode ser encontrada em muitas paredes e galerias diferentes. Mariano é uma artista autodidacta com formação académica em arquitectura e jornalismo, e com uma extensa carreira em publicidade como redactora criativa. Foi apenas recentemente em 2018 que decidiu perseguir o seu sonho de trabalhar como pintora e ter o seu próprio estúdio. Desde então tem realizado várias exposições individuais e colectivas, bem como várias intervenções de arte urbana.

 

Ricardo Romero | Empena na Rua da Pedreira nº5 [22-26set]

Ricardo Romero nasceu em Évora em 1981 e actualmente vive e trabalha em Leiria. Autodidacta por natureza, é a partir de 1994, assumindo o pseudónimo/tag "ship", que começou por explorar as técnicas de pintura mural nas suas diversas potencialidades plásticas. Desde cedo, adotou uma postura educativa e pedagógica, utilizando o graffiti e a street art como instrumentos facilitadores na relação com jovens e crianças, sendo responsável por ministrar diversos cursos de curta duração e workshops de experimentação e criação artística. A sua prática artística, com uma forte influência nas linguagens artísticas urbanas, abrange vários tipos de trabalho como a pintura, a escultura, a fotografia e o vídeo. Desde 2004, tem sido convidado para várias exposições, projectos de arte pública, festivais e publicações.

 

Theic | a definir local da intervenção

Camilo Nuñez é um artista uruguaio radicado em Lisboa. Desde 2008 que se dedica a trabalhar em diferentes áreas da arte como a fotografia, pintura, design e escultura. Em 2010 juntamente com Florencia Durán iniciou o projecto Coletivo Licuado, que se dedica a fazer intervenções murais em espaços públicos e privados. O trabalho de estúdio de Theic é muito influenciado pela pintura clássica, mitologia grega e cinema contemporâneo, o seu trabalho é figurativo e o ser humano é o protagonista do mesmo, a técnica e a cor têm muita relevância na sua pintura de forma a obter obras de carácter realista.

 

Vasco Maio | Muro localizado na Rua António Lopes Ribeiro (junto à Urbanização Vila Chã , Casal de São Brás) [13-22set]

Vasco Maio (n 1983) é um artista visual com atelier em Almada, Portugal. Desenvolve trabalho na área da pintura e desenho, com grande foco em arte pública. É licenciado pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa em Design de Comunicação e bacharelado em Pintura na mesma instituição. No trabalho de autor está presente a busca de uma memória formal quase sempre escondida ou esquecida. A procura de impressões ancestrais que se perpetuam. Tecidos que se unem, formas que se fractalizam. Através do instinto conjuga cores, traços e manchas sobre a superfície. Conta com a participação em diversos projectos de arte mural bem como presença em exposições colectivas e oficinas artísticas.