A Casa das Artes de Famalicão apresenta a estreia nacional de Anónimo não é nome de mulher

A Casa das Artes de Famalicão apresenta a estreia nacional de Anónimo não é nome de mulher
Fotografia: D.R.

A Casa das Artes de Famalicão apresenta, de 19 a 21 de Janeiro, a estreia nacional de ANÓNIMO NÃO É NOME DE MULHER, com texto de Mariana Correia Pinto e encenação de António Durães. A peça fará depois uma digressão nacional e internacional, com passagem por São Paulo (Brasil) já em Fevereiro.

Regimes opressores forçaram o internamento de mulheres em hospícios. Dadas como loucas por desafiarem as normas, eram presas, torturadas, esquecidas. Milhares morreram. Partindo dessas vidas reais, Anónimo não é nome de mulher resgata histórias silenciadas e confronta-nos com resquícios de um tempo não muito longínquo.

No hospício de Santa Teresa, duas mulheres internadas debatem-se com as suas dores, dúvidas e sonhos em cacos. Uma trabalhadora testemunha o impensável e questiona o seu papel. Uma mãe espera. Uma médica reduz pacientes a números. Uma autarca zela pela “máquina” oleada do regime. Naquele lugar desumanizado, surge, no entanto, esperança: poderá a bondade vencer a opressão?

Enquanto estas vidas se enovelam, outra mulher narra a sua história. E desperta inquietação: estará isto a acontecer diante dos nossos olhos? Amor e violência, loucura e verdade, fama e solidão, violência e feminismo. A História aqui tão perto, perigosamente perto. Dentro de nós.

FICHA ARTÍSTICA:

Texto – Mariana Correia Pinto

Encenação – António Durães

Assistência de encenação – Joaquim Gama

Interpretação – Luísa Pinto e Maria Quintelas

Composição e interpretação musical – Cristina Bacelar

Espaço cénico – António   Durães

Figurinos – Composição colectiva

Luz – Francisco Alves

Fotografias de Cena – Paulo Pimenta

 

Coprodução da NARRATIVENSAIO-AC com a CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO e SP-ESCOLA DE TEATRO (Brasil)

Apoio: Centro de Estudos Arnaldo Araújo/ESAP, FCT, MIRA FORUM