Alunos da Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa actuam na Noruega

Alunos da Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa actuam na Noruega
Fotografia: D.R.

Esta semana, o projecto Sustainable Orchestras in Europe, apoiado pelo EEA Grants, tem início através de um intercâmbio artístico entre a Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa e a Bergen Philarmonic Youth Orchestra.

O EEA Grants, mecanismo financeiro do espaço económico europeu, através do projecto Sustainable Orhestras in Europe, leva quatro jovens portugueses da Orquestra Académica Filarmónica a actuar a Bergen e a Oslo nos dias 14 e 15 de Abril. Gonçalo Adriano, Filipe Correia, Angélica Fonseca e Gabriela Correia viajaram para a Noruega e irão integrar os trabalhos da orquestra juvenil onde será ensaiada e apresentada a obra de Richard Wagner, O Anel Sem Palavras.

O director e maestro da Orquestra Filarmónica Portuguesa, Osvaldo Ferreira, adiantou que está “muito feliz por ver os alunos da Orquestra Académia Portuguesa integrar esta parceria internacional financiada pelo EEA Grants”.

Já o jovem músico Gonçalo Adriano mostrou estar “muito entusiasmado em ir conhecer uma nova cultura, novos músicos e poder evoluir”. Gabriela Correia, outra das contempladas, assumiu estar animada uma vez que terá “a oportunidade de trabalhar com músicos maravilhosos, professores, alunos, violinistas e maestros”, adiantou.

No decorrer desta semana haverá uma conferência que irá juntar os directores de ambas as orquestras para falarem sobre a sustentabilidade destes grupos, e em particular sobre o trabalho com os jovens músicos.

No mês de Julho é a vez dos jovens da Bergen Philharmonic Youth Orchestra e o seu director Kjell Seim viajarem até Portugal. O maestro norueguês irá dirigir a Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa, num programa onde serão interpretados o concerto de Grieg para piano e La Mer de Ravel. O projeto Sustainables Orchestras in Europe conclui com apresentações nas cidades da Guarda e em Lisboa.

Através dos EEA Grants, a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega estabelecem o objectivo de reduzir as disparidades sociais e económicas na Europa, reforçando as relações bilaterais com os Estados beneficiários.