Biomespace recebe 2.º Prémio Mundial de Inovação em Construção

Biomespace recebe 2.º Prémio Mundial de Inovação em Construção
Foto: DR

A Biomespace, de Idanha-a-Nova, recebeu o 2.º Prémio Mundial de Inovação, na categoria ‘Hors Site’, na maior Feira de Construção do Mundo: a Batimat, em Paris.

 

A Biomespace é uma empresa de construção de habitações sustentáveis, que vai criar a fábrica na Zona Industrial de Idanha-a-Nova para exportar para o Mundo, tendo sido apresentada na Feira Raiana, em Agosto deste ano.

 

Na altura, o lançamento da primeira pedra contou a presença do Presidente da Região de Aveyron, uma grande referência rural em França, onde se fábrica o queijo Roquefort e as muito conhecidas facas Laguiole. É também a região de origem do investidor francês Alain Legout, que é responsável pela Biomespace conjuntamente com os portugueses Joaquim e Cidália Rodrigues, e com o sócio e promotor Cédric Jullian.

 

A Biome, que se traduz em “Eu sou Bio”, instalou-se em Idanha por se enquadrar na estratégia do Município de Idanha-a-Nova, eleita a melhor Bio-Região da Europa em 2023. A casa, totalmente ecológica e sustentável, autónoma em água e energia, oferece aos seus habitantes um conforto de altíssima qualidade e a um preço acessível.

 

Nos primeiros dias da importante feira mundial em Paris, foram milhares os que acorreram junto deste inovador projecto de casa, entre visitantes e empresários do mundo inteiro, que mostraram muito interesse na compra e instalação em diferentes países de loteamentos sustentáveis.

 

Recordamos que em Idanha está a decorrer um projecto de instalação de uma Eco-vila em S. Miguel de Acha, aldeia onde foi apresentado este projecto desenhado pela equipa da Biomespace, na presença do então Secretário de Estado da Internacionalização Eurico Brilhante Dias.

 

O projecto tem em curso um investimento de 18 milhões de euros em Idanha-a-Nova, candidatados a fundos do Portugal 2030. Os investidores perspetivam empregar quadros qualificados em Idanha-a-Nova, pagar salários acima da média e assumir compromissos de responsabilidade social.

 

Diretamente, a fábrica empregará 50 colaboradores, em diferentes áreas técnicas, sendo o Instituto Politécnico de Castelo Branco e Universidade da Beira Interior potenciais fornecedores de mão de obra qualificada. Indirectamente, a empresa vai contratualizar, com outras empresas que vão surgir, a construção de painéis solares ou de produtos ecológicos como detergentes e outros, obrigatoriamente utilizados na casa.

 

No total, espera-se um impacto que pode chegar aos 500 trabalhadores, numa indústria em tudo tecnologicamente similar à indústria automóvel.