CIM Viseu Dão Lafões planta cerca de 350 árvores no seu território
Revista Descla
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A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões promoveu no dia 21 de Março duas iniciativas de plantação de árvores, a propósito do Dia Internacional das Florestas e Dia Mundial da Árvore.
A primeira acção teve lugar com a plantação de 300 árvores no local de Avelal, no concelho de Sátão. O número de árvores corresponde à emissão de CO2 das equipas móveis de cadastro do projecto BUPi (Balcão Único do Prédio) durante um ano.
As equipas móveis de cadastro do projecto BUPi começaram a percorrer o território dos 14 municípios de Viseu Dão Lafões a 26 de Janeiro de 2022 para, freguesia a freguesia, garantirem o acesso de todos ao registo de propriedades. Estimou-se que os automóveis afectos ao projecto terão percorrido cerca de 200.000 km no espaço de um ano, o que, considerando que cada viatura emite 114 g/km de CO2, terá correspondido à emissão para a atmosfera de cerca de 30 toneladas de CO2.
Enquadrada no seu plano de sustentabilidade, a CIM Viseu Dão Lafões decidiu assim plantar as 300 árvores, de forma a compensar as emissões de CO2 libertadas no contexto do projecto BUPi. De notar que as 300 árvores são de espécies autóctones: sobreiros, carvalhos, bétulas e freixos.
Esta acção reuniu os cerca de 40 colaboradores do projecto BUPi, entre técnicos, gestores municipais e demais envolvidos, contando ainda com o apoio das equipas de Sapadores Florestais da Unidade de Ambiente e Protecção Civil Intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões.
A segunda iniciativa do dia teve lugar no concelho de Santa Comba Dão, com a plantação de 50 árvores no Centro Escolar de Sul (freguesia de São João de Areias) e no Centro Escolar do Centro. Este momento dedicado à comunidade escolar teve como objectivo a sensibilização das crianças para a importância de preservar e defender a floresta.
Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, destacou que “para a CIM Viseu Dão Lafões, a sustentabilidade é um pilar essencial para o desenvolvimento equilibrado do território. Neste sentido, estas acções assumem um duplo significado: por um lado, existe uma vertente educativa muito importante, de olhos postos no futuro, ao promover a educação ambiental junto dos jovens do nosso território; por outro, tem como objectivo reforçar a importância da fileira florestal na nossa região e o desenvolvimento de políticas publicas centradas na defesa e resiliência da nossa floresta".
Para Alexandre Vaz, Presidente do Município do Sátão, "este ano ganhámos o prémio da árvore do ano, com o eucalipto de Contige, o que é um indicador do valor que damos à preservação da natureza. Nesse sentido, foi com enorme satisfação que recebemos esta iniciativa, bastante positiva, de combate à pegada carbónica. Espero que nos próximos anos se possa repetir".
