“Condeixa – O Vislumbre de Um Império” regressa ao cenário vivo de Conimbriga
Considerado já o maior evento temático nacional dedicado à época romana, “Condeixa - O Vislumbre de um Império” regressa este fim de semana ao cenário vivo das Ruínas de Conimbriga, com um programa intenso de três dias de animação, entre 17 e 19 de junho.
O destaque do programa da sétima edição do “Condeixa - O Vislumbre de um Império” vai para o espetáculo de encerramento, domingo, às 19 horas, protagonizado pelos espanhóis Legend Especialistas, que apresentarão “CIRCUS MAXIMUS a soldo de Marco Luceio Flavino”, numa alusão à maior arena de entretenimento, dedicada aos jogos públicos, que abriam com grandes paradas e contavam com perigosas e, por vezes, mortais corridas de bigas e espetáculos gladiatoriais, além de outros jogos faustosos para gáudio do público.
Outros dos momentos mais importantes acontece nesse dia, domingo, pelas 11 horas, com a saída do cortejo TRIUMPHALIS, com início no Museu PO.RO.S e término na Câmara Municipal de Condeixa, com a participação de dezenas de figurantes voluntários vestidos a rigor.
No dia anterior, sábado, às 23 horas, será apresentado o espetáculo “Inauguração da Casa com jardins copiados da Domus Aurea de Roma”, no sábado, às 23 horas, nas Ruínas de Conimbriga.
Destaque ainda para a encenação que será levada a cabo no sábado e no domingo de um batizado romano (DIES LUSTRICUS), de um casamento romano (ROMANAE NUPTIAE) e de um funeral romano (ROMANA FUNERA), onde se revelam aos visitantes alguns rituais que marcavam cada uma das cerimónias.
Ao longo dos três dias haverá animação constante no recinto com música ao vivo, dança e teatro de rua, além de números de falcoaria, artesãos a trabalharem ao vivo, gladiadores, legionários, entre outros. Estão ainda programadas visitas guiadas às Ruínas de Conimbriga com iluminação noturna.
No primeiro dia do evento, sexta feira, serão apresentados, às 21 horas, os resultados da mais recente investigação arqueológica realizada nas Ruínas de Conimbriga pelo arqueólogo Ricardo Costeira da Silva, professor da Universidade de Coimbra, com a presença de Vítor Dias e José Ruivo, respetivamente o atual e o anterior diretor do Museu Monográfico de Conimbriga. No âmbito desta investigação, estudos geofísicos detetaram aquilo que deverá ser um novo templo romano em ruínas enterrado no campus arqueológico de Conimbriga. As imagens digitais resultantes da aplicação de equipamentos como um magnetómetro e um georadar permitiram identificar um desenho digital no subsolo semelhante às ruínas de um outro templo que existe no local, descoberto há algumas décadas através de escavações.
A anteceder este momento terá lugar (sexta, 20h00) uma apresentação académica sobre armas, equipamentos e técnicas militares pelo arqueólogo Ricardo Macedo, especializado em arqueologia experimental da Universidade do Porto.