Geoparques da UNESCO em Portugal criam catálogo de apoio aos investigadores
Os cinco geoparques de Portugal com a chancela da UNESCO, em parceria com o Turismo de Portugal, criaram um Catálogo de Investigação que pretende dar a conhecer as áreas de investigação mais relevantes em cada um dos territórios. De acordo com os Coordenadores Executivos dos Geoparques “um dos objectivos passa por facilitar os contactos com parceiros locais, criando sinergias que representem mais-valias para as entidades locais, para os investigadores e, claro, para os geoparques”.
Recorde-se que em Portugal existem cinco territórios com selo UNESCO. A saber, o Naturtejo Geopark, Arouca Geopark, o Geoparque Açores, o Geopark Terras de Cavaleiros e o Estrela Geopark. O ponto de partida do documento assenta num pressuposto simples: porquê escolher os Geoparques Mundiais da UNESCO em Portugal para fazer investigação? Pelas suas características e pelo valor do seu património, os geoparques da UNESCO assumem-se como autênticos laboratórios a céu aberto. Um local onde investigadores, professores, estudantes e os cidadãos em geral podem contribuir para aprofundar o conhecimento do território, bem como para desenvolver investigação e produzir conhecimento em áreas tão diversas como a geologia, a biologia, a geografia, a climatologia, mas também o ambiente, a sociedade e a paisagem, entre tantas outras.
Além disso, estes territórios podem também promover visitas guiadas, e outros apoios, sujeitos a candidaturas, estabelecendo parcerias com os stakeholders locais, na óptica da promoção e valorização do território, criando redes de parceiros compostas por elementos da restauração, da hotelaria, da animação turística e de serviços essenciais (públicos administrativos, de saúde públicos e privados), que em conjunto permitem uma maior e melhor experiência territorial, aliada às necessidades da investigação a realizar.
Para os responsáveis dos geoparques “esta é uma oportunidade de, trabalhando em rede, ganhar uma maior escala para os geoparques da UNESCO em Portugal atraírem mais e melhor investigação para o nosso país, contribuindo para o melhor conhecimento, não só na nossa história, mas da própria evolução do planeta”.