Gonçalo Tavares é o melhor português no prólogo
Gonçalo Tavares, 28.º classificado, foi o melhor elemento na Selecção Nacional no prólogo da Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de Sub-23 que começou na Chéquia no dia 08.
O exercício individual de 3100 metros, em Jeseník, marcou as primeiras diferenças, pouco significativas para o que falta de corrida, tendo em conta a exigência das próximas etapas.
O melhor registo português coube a Gonçalo Tavares, que parou o cronómetro nos 3m48s. Foi apenas 10 segundos mais lento do que o vencedor, o francês Pierre Gautherat. A maioria da equipa nacional teve desempenhos próximos do que valeu a 28.ª posição a Gonçalo Tavares.
Lucas Lopes foi 37.º, a 11s do vencedor, seguindo-se Alexandre Montez, 45.º, a 12s, Duarte Domingues, 79.º, a 18s, e Daniel Lima, 84.º, também a 18s.
Afonso Eulálio foi vítima do azar e do insólito. Sofreu um furo num prólogo em que não havia carros de apoio e em que não era possível colocar bicicletas suplentes ao longo do percurso. Além do mais, não havia assistência neutra apeada.
Como resultado, Afonso Eulálio teve de fazer grande parte do percurso a pé, com a bicicleta pela mão. Foi-lhe atribuído o tempo do pior registo dos corredores que não sofreram percalços, mais 38 segundos do que o vencedor do prólogo.
A primeira etapa em linha tem 121,9 quilómetros, ligando Jeseník a Rýmařov, nesta sexta-feira. O início da tirada passa por território exigente em termos de subidas, mas vai acabar num circuito apenas ligeiramente ondulado, sendo uma jornada, habitualmente, adequada para especialistas em clássicas e velocistas que passam bem topos. É também uma etapa em que uma distracção pode permitir a chegada em fuga de homens que depois seja difícil de desalojar as posições de topo da classificação geral.