HYENA - espectáculo circo contemporâneo e teatro físico

HYENA
Novo espectáculo do INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo
Estreia:
31 de Maio, 18h – Parque do Ribeiro do Matadouro, Santo Tirso
6 de Julho, FIG - Festival Internacional de Gigantes, Palmela
HYENA convida o público a reflectir sobre a natureza do mal e a sua capacidade de se manifestar no Homem quando o mesmo é deixado à própria sorte, sem regras ou leis. Através do circo e do teatro físico, o espectáculo explora a construção da moralidade através das dinâmicas sociais e relações das personagens englobando aspectos sociais e éticos.
O INAC (Instituto Nacional de Artes do Circo) estreia no dia 31 de Maio, no Parque do Ribeiro do Matadouro, em Santo Tirso, às 18h, o espectáculo de circo contemporâneo Hyena, que procura explorar as interacções das personagens, dinâmicas sociais e suas diferentes manifestações do mal, seja na forma de acções individuais ou colectivas, englobando aspectos sociais, políticos e éticos, como também a complexidade das relações sociais e hierárquicas.
Num universo distópico e sarcástico surge HYENA, um espectáculo que revela a fragilidade da moralidade humana quando confrontada com a ausência de controle e supervisão externa. Com referência ao livro "O deus das moscas" de William Golding, a peça constrói uma metáfora em relação à efemeridade da civilização e à brutalidade inerente ao ser humano. HYENA convida o público a reflectir sobre a natureza do mal e a sua capacidade de se manifestar no Homem quando o mesmo é deixado à própria sorte, sem regras ou leis. Através do circo e do teatro físico, o espectáculo explora a construção da moralidade através das dinâmicas sociais e relações das personagens englobando aspectos sociais e éticos.
A narrativa desenrola-se num parque infantil num cenário que remete a uma era pós-apocalíptica sem leis nem regras, num universo imaginário que representa não apenas a morte física, mas também a morte da humanidade, a decadência dos seus valores e a construção social da moralidade. De uma forma abstracta, o parque infantil no espectáculo acaba por simbolizar a civilização como uma metáfora a uma construção social vulnerável quando a supervisão ética e moral se perde.
De destacar que Hyena inclui no elenco profissionais com deficiência e pretende que esta seja uma acção fundamental para o combate ao capacitismo, preconceito contra pessoas com deficiência, ao demonstrar, na prática, que estes profissionais são plenamente capazes de exercer actividades criativas com qualidade, sensibilidade e profissionalismo. Quando ocupam espaços de visibilidade, como o meio artístico, essas pessoas não apenas rompem barreiras impostas socialmente, mas também actuam como agentes de transformação cultural, educando o público e desafiando mentalidades preconceituosas. Esta representatividade vai além do palco: contribui directamente para uma mudança de percepção colectiva, impactando positivamente outras áreas da sociedade, como a educação e o mercado de trabalho, ao incentivar políticas mais inclusivas e acessíveis. A presença de pessoas com deficiência no elenco artístico permite ainda que a diversidade humana seja retractada de forma realista e digna, o que promove empatia, compreensão e respeito pelas diferenças, ajudando a construir uma sociedade mais justa e plural.
A entrada é livre.
Duração aproximada: 60 minutos
Faixa etária:
Ficha Técnica:
Direcção Artística: Carolina Vasconcelos
Assistente de Direcção: Ariana Sebastião
Produção: Maria Telheiro
Interpretação e Cocriação:
Pedro Freitas
Gabriel Marchini Vertino
María López del Peso
Ivan Buendía Olmedo
Sonoplastia: André Borges
Desenho de Luz: André Freitas
Figurinos e Adereços: Carolina Vasconcelos
Cenografia: André Santos
Direcção Técnica:
André Freitas
Renan Silva
Imagem Gráfica: Nelson Bolano Júnior
Vídeo: Alexandre Oliveira
O INAC é uma estrutura financiada pela República Portuguesa Cultura e Direção-Geral das Artes