II Festival de Música Antiga de Torres Vedras está prestes a iniciar-se

II Festival de Música Antiga de Torres Vedras está prestes a iniciar-se
Desfrutar da cultura, mais concretamente de música antiga, em espaços religiosos históricos. É esta a proposta do Festival de Música Antiga de Torres Vedras, que vai ter a sua segunda edição, entre os dias 18 de Outubro e 1 de Novembro, em igrejas do concelho de Torres Vedras.
Sendo um importante evento "fora de sítio”, este festival constitui, segundo o seu director artístico, Daniel Oliveira, “uma excelente oportunidade de levar música às comunidades, dialogando com as mesmas, num forte sentido de convergência e de familiaridade, unindo o passado e o presente, a música e a palavra, o clássico e o étnico, contribuindo para uma oferta cultural de qualidade, mas também que seja inovadora e aberta”.
Recriando cores sonoras e práticas musicais históricas, a segunda edição do Festival de Música Antiga de Torres Vedras privilegia a música europeia dos séculos XVI, XVII e XVIII, trazendo músicos e agrupamentos já consagrados em festivais de música antiga, quer em Portugal, quer no estrangeiro, e apresentando formatos inovadores e criativos, próximos do público, que é devidamente sensibilizado e contextualizado.
Não esquecendo a área pedagógica, o programa do evento prevê uma interessante oficina de improvisação barroca, dedicada a alunos de escolas de música, que poderão nesta actividade contactar com as práticas musicais mais típicas do barroco.
Nesta segunda edição do Festival de Música Antiga de Torres Vedras, tão singular devido às condicionantes decorrentes da actual pandemia, os concertos serão apresentados presencialmente, de acordo com as normas de segurança sanitária em vigor, estando também prevista a sua transmissão online na página de facebook da Câmara Municipal de Torres Vedras, bem como no canal de youtube desta entidade, que é, refira-se, a organizadora do evento.
Ainda que com as actuais restrições, este festival “continua a ser uma oferta cultural de todos e para todos, bem como um contributo para uma sociedade mais sensível, informada, dinâmica e unida”.