Ilustradora Fatinha Ramos regressa a ‘casa’ com exposição exclusiva para a Capital Portuguesa da Cultura

Ilustradora Fatinha Ramos regressa a ‘casa’ com exposição exclusiva para a Capital Portuguesa da Cultura
Foto: ©cm-aveiro

A tela que revestiu a Câmara Municipal de Antuérpia – que é Património Mundial da UNESCO – e as ilustrações que integraram o livro infantil do MoMA, de Nova Iorque, são algumas das cerca de cem obras em exibição. A entrada é gratuita.

 

Fatinha Ramos, a artista aveirense premiada internacionalmente, regressa a Aveiro com uma exposição única para Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, que faz uma retrospectiva da sua carreira e olha para o futuro do seu trabalho artístico. There is a Crack in Everything, That’s How the Light Gets In (Há uma fissura em tudo, mas é por aí que entra a luz, em português) estará patente desde 9 de Novembro até 26 de Janeiro de 2025, no Edifício da Antiga Capitania de Aveiro. A entrada é gratuita.

 

A inauguração, agendada para o próximo sábado, pelas 16h00, contará com a presença da artista Fatinha Ramos e do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves.

 

A esperança, explorada através da luz, é o tema central desta exibição, em que Fatinha Ramos convida o público para uma experiência sensorial e emocional única. São cerca de cem obras, umas que marcam os últimos sete anos de carreira e outras que reflectem as novas técnicas e abordagens desenvolvidas pela ilustradora e que têm como pano de fundo um acidente grave que sofreu quando vivia em Nova Iorque.

 

Entre os trabalhos em exposição, destacam-se os originais de um dos seus livros mais recentes, assim como uma das telas que revestiu a Câmara Municipal de Antuérpia (Património Mundial da UNESCO) e as ilustrações que integraram o livro infantil criado para o MoMA, The Museum of Modern Art de Nova Iorque – obra que lhe valeu os prémios “Global Illustration Award” e “White Ravens”.

 

Radicada em Antuérpia há 23 anos, Fatinha Ramos trocou uma carreira consolidada em design e direcção artística pelo seu sonho de infância: a ilustração. O seu trabalho distingue-se pela criação de mundos imaginários e um estilo marcado por texturas e paletas de cores vivas. Este universo criativo já faz parte da identidade cultural de Aveiro, visível, por exemplo, no emblemático mural Reflexos.

 

A artista conquistou o reconhecimento mundial, sendo premiada por centros prestigiados como Communication Arts, Society of Illustrators NY, American Illustration Awards e Cannes Lions International Festival of Creativity.

 

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