"Leitura, Escrita e Inclusão” no VII Festival Literário de Bragança

"Leitura, Escrita e Inclusão” no VII Festival Literário de Bragança
Fotografia: DR

Nova edição do Festival Literário de Bragança (FLB) tem como mote "Leitura, Escrita e Inclusão” e acontece de 24 a 27 de Maio um pouco por todo o concelho brigantino – na cidade, no meio rural, nas escolas, nos estabelecimentos prisionais e junto da comunidade.

Um evento cultural para todos que celebra, este ano, a sétima edição com um programa diversificado: apresentação de obras, debates e entrevistas, conferências e vários momentos musicais. O evento destaca, sobretudo, a literatura enquanto meio de inclusão e conta com a participação de autores nacionais e locais, tais como Pedro Chagas Freitas, Raúl Minh’Alma, Miguel Gouveia, Mário Augusto, Hélder Reis, Cláudia Lucas Chéu, Rui Ramos, Ernesto Rodrigues, Fernando Calado, Teresa Martins Marques, entre outros.

Promovido pelo Município de Bragança e pela Academia de Letras de Trás-os-Montes, o Festival Literário de Bragança pretende chegar aos mais diversos públicos, com acções pensadas para a comunidade escolar dos diferentes níveis de ensino, incluindo acções personalizadas para o ensino profissional, acções nos estabelecimentos prisionais e também no meio rural, como forma de envolver diferentes gerações nas actividades.

No primeiro dia (quarta-feira, 24 de Maio), o Festival arranca junto da comunidade escolar com a iniciativa “O Escritor vai à Escola”, com a participação de Rui Ramos, Miguel Gouveia e Raúl Minh’Alma. Ao final da tarde, às 18h00, a Biblioteca Municipal recebe o jornalista, autor e apresentador, Mário Augusto, que apresenta o livro “Mandem Saudades”. Pelas 21h00, a conversa subordinada ao tema “Entre o Real e a Ficção”, com Raúl Minh’Alma, e moderação de Mário Augusto. O primeiro dia encerra com o “Concerto de Leitura” de Miguel Gouveia.

No dia 25 de Maio (quinta-feira), prosseguem as visitas de autores às escolas (com Bru-Junça, Miguel Gouveia, Luís Ochoa e Teresa Martins Marques) e o “Encontro com o Escritor” que leva Pedro Chagas Freitas aos estabelecimentos prisionais de Izeda e de Bragança. Neste dia, será organizado um debate sobre o tema “O Editor e o Processo Criativo na Literatura”, com Miguel Gouveia, assim como o curso “Livro é um Lugar” com Bru-Junça e uma Oficina de Escrita Criativa com Pedro Chagas Freitas. Ainda neste dia, a partir das 21h00, a Biblioteca Municipal será palco de uma conversa sob o mote “A Escrita Como Espelho”, conduzida pelo jornalista Pedro Mesquita e com a participação de Pedro Chagas Freitas, Fernando Calado, Ernesto Rodrigues e Luís Ochoa. O momento musical e literário “Rimas Perdidas”, apresentado por Leonor Afonso e Cristiano Ramos, encerra o segundo dia de Festival.

No dia 26 de Maio, o Festival Literário de Bragança desloca-se até às aldeias de Parada e Faílde, para um encontro com a comunidade com o escritor Miguel Gouveia. Balbina Mendes, Ernesto Rodrigues e Fernando Calado encontram-se com os alunos do meio urbano. Às 15h00 a Biblioteca Municipal recebe a escritora Cláudia Lucas Chéu e às 16h00 o escritor/ apresentador Hélder Reis apresenta “Sabíamos Tão Pouco Sobre o Amor”.

No último dia do FLB (sábado, 27 de Maio), o jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais recebe autores transmontanos. No período da manhã, “Palavras Contadas e Ilustradas” dá voz aos autores Ana Pereira, Roberto Afonso, Elza Mesquita e Miguel Gouveia, numa sessão dedicada às famílias. À tarde realiza-se a “Sessão de Poesia e Prosa”, com os autores associados da Academia de Letras de Trás-os-Montes - Manuel Catumba, José Maldonado, Virgílio Gomes e Ana Freitas, com moderação de Odete Costa Ferreira. A encerrar a programação da iniciativa, Assunção Anes Morais apresenta a Colectânea da Academia de Letras de Trás-os-Montes “Douro – Um Território de Palavras”. Momento ao qual se seguirá um apontamento musical, com o coro do Conservatório de Música e Dança de Bragança.

O FLB realiza-se desde 2015 e pretende ser um evento literário, que liga diferentes locais e instituições do concelho, do meio urbano e rural. Tem como objectivo promover a leitura, elevando o nível de literacia do concelho e a preservação da cultura e do território, através da inclusão de diferentes gerações e diferentes públicos.