Maurício Moreira conquista 46.º Troféu Joaquim Agostinho

Maurício Moreira conquista 46.º Troféu Joaquim Agostinho
Fotografia: D.R.

Maurício Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor) foi o grande vencedor do 46.º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho. Na etapa decisiva, Frederico Figueiredo, vencedor das últimas três edições da prova, foi o mais rápido, mas o uruguaio segurou a camisola amarela.

O ciclista uruguaio da Glassdrive-Q8-Anicolor esteve envolvido numa queda à entrada para a subida ao Alto de Montejunto, mas conseguiu recuperar a tempo de segurar a liderança da classificação geral e de se tornar no primeiro estrangeiro a erguer o troféu desde 2016, à frente dos colegas Artem Nych, segundo classificado da geral a 29 segundos, e Frederico Figueiredo, terceiro classificado a 37.

As primeiras movimentações na etapa rainha da prova – uma tirada dura de 185,8 quilómetros, com partida na Lourinhã e chegada no Alto de Montejunto - aconteceram pouco depois da passagem na primeira meta volante, conquistada por Pedro Pinto (Efapel Cycling). A primeira tentativa de fuga saiu gorada, porém, a segunda, ao quilómetro 14,5, teve sucesso, com seis corredores a ganharam alguma vantagem pouco antes da segunda meta volante do dia, conquistada por Joan Bennassar (Electro Hiper Europa).

Aos seis corredores em fuga, juntaram-se outros dois que seguiam em posição intermédia, num grupo de oito ciclistas, formado por Víctor Martínez (Electro Hiper Europa), Xavier Cañellas (Electro Hiper Europa), Joan Bennassar (Electro Hiper Europa), José Manuel Gutierrez (BAI Sicasal Petro de Luanda), Ángel Sánchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), Santiago Mesa (ABTF Betão/Feirense), Hugo Nunes (Radio Popular-Paredes-Boavista) e César Martingil (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), que seguia já com uma vantagem de 3m15s sobre o pelotão comandado pela Glassdrive-Q8-Anicolor, ao quilómetro 23,5.

A vantagem, como seria de esperar, começou a diminuir com o passar dos quilómetros, mas Joan Bennassar, líder da montanha à entrada para esta etapa, ia aproveitando para continuar a somar pontos ao vencer três prémios montanha, ficando em segundo num outro, atrás de Hugo Nunes (Radio Popular-Paredes-Boavista), que, pelo meio, foi também o primeiro a passar no ponto quente instalado ao quilómetro 130,2.

Santiago Mesa e César Martingil foram os primeiros a descolar da fuga, que foi totalmente anulada no início da subida ao Alto de Montejunto, pouco depois do quilómetro 170. Aí, Maurício Moreira, viu-se envolvido numa queda e Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor) aproveitou para se isolar, repetindo a receita de anos anteriores. O português celebrou mesmo o triunfo na etapa, mas foi Maurício Moreira quem mais festejou. Depois de uma grande recuperação, o uruguaio chegou em segundo lugar, seis segundos depois, e garantiu a conquista do Troféu Joaquim Agostinho.

Nas restantes classificações, Daniel Dias (Credibom-LA Alumínio-Marcos Car) manteve a liderança nas metas volantes e Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense) segurou o triunfo na juventude. Por outro lado, Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor), depois de uma grande corrida, conquistou a geral dos pontos e da montanha, e a sua equipa, a Glassdrive-Q8-Anicolor destacou na geral por equipas.