Museu Municipal de Coimbra inaugura duas exposições para assinalar Dia Internacional dos Museus
O Museu Municipal de Coimbra inaugurou duas exposições no dia 18, Dia Internacional dos Museus. A primeira, uma exposição coletiva de ex-alunos e professores da Escola Artística António Arroio, intitulada “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce (Fernando Pessoa)”, foi inaugurada às 15h00, na Galeria Almedina. Meia hora depois, às 15h30, é a vez de ser inaugurada a exposição “Uma Questão de Coligir um Pendor – Obras da Colecção Luís Negrão e Família”, na Galeria de Exposições Temporárias do Edifício Chiado. O vice-presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Francisco Veiga, vai participar nas duas inaugurações.
A primeira inauguração está agendada para as 15h00 de amanhã, dia 18, na Galeria Almedina. O vice-presidente da CM Coimbra vai inaugurar a exposição “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce (Fernando Pessoa)”, uma mostra coletiva de ex-alunos e professores da Escola Artística António Arroio, que vai estar patente até 16 de Julho, na Galeria Almedina. A exposição, com entrada livre, pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Meia hora mais tarde, está agendada a inauguração da exposição “Uma Questão de Coligir um Pendor”, também na presença de Francisco Veiga. A mostra, que vai estar patente até 16 de Julho, reúne obras de Ana Hatherly, António Dacosta, António Palolo, António Vasconcelos Lapa, Cristina Ataíde, Isabel Madureira Andrade, João Cutileiro, João Jacinto, João Queiroz, José Loureiro, Júlio dos Reis Pereira, Júlio Pomar, Manuel Caeiro, Maria Ana Vasco Costa, Maria José Cavaco, Mário Cesariny, Mário-Henrique Leiria, Nikias Skapinakis, Pedro Calapez e Vítor Pomar. A curadoria é de Hugo Dinis.
“Uma Questão de Coligir um Pendor” é a primeira mostra de maior escala dedicada à apresentação desta colecção privada de Coimbra. Iniciada há cerca de cinco anos pelo coleccionador Luís Negrão, a colecção espelha o seu gosto e a sua vontade de promover a arte contemporânea em Coimbra. Trata-se de uma colecção com cerca de 350 obras que revelam uma identidade ecléctica e em constante crescimento.
“A exposição não é uma mera apresentação exaustiva da colecção. Tomou-se como ponto de partida os núcleos de obras, mas também, as relações formais e conceptuais entre os diversos trabalhos dos núcleos sugeridos. Neste sentido, as obras em cerâmica confrontam desenhos e pinturas. As obras em pintura, interagem entre si e em contrapondo com esculturas. Ou os desenhos relacionam-se com esculturas e cerâmicas”, explica o curador Hugo Dinis.
“Estes diálogos reflectem que coleccionar pode ser mais uma questão de coligir, entendido como: reunir em colecção o que anda disperso; estreitar; conter; ou recolher. Contudo não se trata apenas de uma escolha meramente aleatória. Sem conter em si mesma, critérios fixos ou pré-determinados, as escolhas têm um pendor próprio que escapa a observações ou catalogações externas. E é exactamente este pendor, visto como a capacidade natural para algo, propensão, inclinação ou tendência, que faz desta colecção única e indissociável do seu coleccionador”, acrescenta o curador.
A exposição “Uma Questão de Coligir um Pendor” pode ser vista até 16 de Julho, no Edifício Chiado, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.