'Natureza Humana' e 'Pátio do Carrasco' em estreia mundial no Festival de Roterdão

'Natureza Humana' e 'Pátio do Carrasco' em estreia mundial no Festival de Roterdão
Fotografia: D.R.

Os filmes de Mónica Lima e André Gil Mata têm a sua estreia mundial na Competição Ammodo Tiger do Festival Internacional de Cinema de Roterdão (IFFR), que decorre de 25 de Janeiro a 5 de Fevereiro de 2023.

Natureza Humana (Portugal/ Alemanha, FIC 25′), realizado por Mónica Lima, parte de um apartamento numa cidade em confinamento, para expandir um dia entre o início da Primavera e o fim do Verão, na vida de desencontros de um casal. O filme é produzido pela produtora Uma Pedra no Sapato, em co-produção com a DFFB e a New Matter Films.

Pátio do Carrasco (Portugal, FIC, 46'), de André Gil Mata, é uma adaptação do conto 'Um Fratricídio', de Franz Kafka, sendo a narrativa construída através de sobreposições do mesmo momento presente, na perspectiva de quatro personagens: Schmar, o seu irmão Mr. Wese, Mrs.Wese e o vizinho Pallas. Realizado com o apoio da Filmaporto Film Commission, o filme é produzido pelas produtoras Primeira Idade, a Rua Escura e a Agente a Norte

Os filmes de Mónica Lima e André Gil Mata têm a sua estreia mundial no âmbito da Competição Ammodo Tiger do Festival Internacional de Cinema de Roterdão, que decorre de 25 de Janeiro a 5 de Fevereiro.

Mónica Lima estudou Artes-plásticas/Pintura em Lisboa e Escrita e Realização em Praga e Berlim. As suas curtas- metragens 'O Silêncio entre Duas Canções', 'Viktoria' e 'Verão Saturno' foram exibidas em diversos festivais internacionais e nacionais (Angers Premiers Plans, Leuven, Dresden, Vila do Conde) e distinguidas com prémios e menções. Profissionalmente tem trabalhado como argumentista e script advisor, assim como assistente de realização em cinema e publicidade. Encontra-se actualmente a desenvolver a sua primeira longa-metragem de ficção, que recebeu o apoio financeiro para Escrita e Desenvolvimento do ICA, tendo sido ainda seleccionada para o Les Arcs Talent Village e para a residência de Escrita e Realização do Oxbelly Lab (Sundance/Faliro House).​

André Gil Mata é realizador, argumentista, actor e director de fotografia. Doutorou-se em realização cinematográfica pela film.factory, em Sarajevo. Fundou o laboratório Átomo47 e a   produtora Bando à Parte, sendo co-fundador da cooperativa Rua Escura. Em 2010 foi seleccionado para o Berlinale Talent Campus. 'Arca d’Água', o seu filme de estreia, recebeu vários prémios, seguindo-se 'Casa', com estreia no IndieLisboa’01. 'O Coveiro' (2012) recebeu os prémios Melliers l’Argent, Melhor Filme MotelX, Melhor Animação FIKE e Caminhos de Cinema Português. 'Cativeiro' (2012) recebeu o prémio DocAlliance em Cannes (2013), sendo galardoado no DocLisboa, Curitiba e Cáceres. 'Kako sam se Zaljubio u Evu Ras' recebeu uma Menção Especial no FIDMarseille (2016). 'Drvo – A Árvore' (2018), a sua última longa-metragem, teve estreia mundial no Berlinale Forum (2018) e foi premiada em Lima, Lisboa e Coimbra. Encontra-se em pós-produção a sua mais recente longa metragem 'Sob a Chama da Candeia'. 'Pátio do Carrasco' é o seu filme mais recente.