Está fechado o programa e alinhamento da sétima edição do Tremor que, este ano, decorre entre os dias 7 e 11 de Setembro. Privilegiando os espaços exteriores, o evento terá palcos nas cidades de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo, a par das várias propostas de descoberta e interacção com o território.
Novidades anunciadas no campo da programação: o programa familiar do Mini Tremor, entregue às associações Estúdio 13 e Sonoscopia. Performance, leitura, som e instalação são os quatro eixos que orientam as duas propostas pensadas para os mais novos.
Completando o seu trabalho de ligação com a comunidade, o Tremor integrará ainda um total de três residências artísticas que vão propor criações e espectáculos inéditos nas áreas da música. A abrir o festival a nova colaboração com a Escola de Música de Rabo de Peixe, desta feita, com o músico Jerry the Cat e a primeira junção em palco de Filho da Mãe, Norberto Lobo e Ricardo Martins. Palavra especial ainda para o novo episódio do trabalho da ondamarela com a Associação de Surdos de São Miguel e para as propostas de concertos de músicos locais: InSeCureFrank e a banda de punk Kazän, os criadores Luís Gil Bettencourt e Mário Raposo e a tríade Luís Senra, Sofia Caetano e PMDS responsável por criar a banda sonora para o Tremor Todo-o-Terreno deste ano.
Nos nomes confirmados para os concertos, renovada aposta na diversidade de propostas que em 2021 voltam a trazer aos Açores artistas de várias gerações, géneros e espaços geográficos. No total são 16 as bandas e produtores que farão de São Miguel o epicentro para uma experiência que, ao longo de 5 dias, integra concertos em salas, performances surpresa e apresentações na natureza: Angélica Salvi, Casper Clausen, Clã, Conferência Inferno, Dirty Coal Train, Ferro Gaita, Kelman Duran, Ko Shin Moon, Larry Gus, Lena D'Água, MadMadMad, Samuel Martins Coelho, Sensible Soccers, Solar Corona, Vanishing Twin e Warmduscher.
O programa completa-se com a exposição colectiva e site-specific, Epicentro: Promessa, que integra trabalhos do colectivo berru, da dupla Débora Silva e Slim Soledad, João Pais Filipe e Beatriz Brum (com co-produção da Artworks), Gregory Le Lay e da Sonoscopia.
Alinhada com as exigências dos tempos que vivemos a edição 2021 do festival vai replicar as sessões especiais do Tremor Todo-o-Terreno, por forma a que todos os portadores de bilhete possam ter acesso às mesmas, vai integrar palcos de exterior para os dois últimos dias de concerto e implementará um conjunto de iniciativas e parcerias que promovem um comportamento sustentável e de respeito para com a natureza da ilha de São Miguel. Para além do kit Tremor (tote bag e cantil) a comunicação das actividades será desmaterializada, passando a aplicação mobile do festival a ser o ponto de referência para informações e inscrições dos festivaleiros. A par da informação referente às actividades do evento, a aplicação integrará ainda um guia de sugestões com 6 tipos de actividades e 4 coordenadas geográficas, para actividades, espaços e restaurantes localizados na ilha. Os portadores de bilhetes para o festival poderão ainda usufruir da rede de transportes que o festival criará em parceria com a Varela, assim como de descontos no aluguer de bicicletas na Atlantic Bikes.
A edição deste ano do Tremor conta com o apoio da Fundação Millennium bcp, parceira do programa de residências artísticas do festival, a Fundação Galp e a Galp Açores mais um ano ao lado do trabalho entre a ondamarela e a Associação de Surdos de São Miguel, e a da AC Cymbrom, S.A que potencia o programa Mini-Tremor.
A programação e alinhamento poderá ser consultada em http://www.tremor-pdl.com/.