11.º Amadora Fado traz à cidade Beatriz Felício, Miguel Xavier e Kátia Guerreiro dias 12 a 14 de Outubro
Marque na agenda: O 11.º Amadora Fado está (quase) a chegar!
De 12 a 14 de Outubro, o Cineteatro D. João V e os Recreios da Amadora acolhem as vozes e a música dos fadistas Beatriz Felício, Miguel Xavier e Kátia Guerreiro.
Contamos com a sua presença!
Beatriz Felício
12 Outubro (quinta-feira) | 16h00 | Cineteatro D. João V
M/6 | € 5 | Bilhetes à venda na Ticketline
Miguel Xavier
13 Outubro (sexta-feira) | 21h00 | Recreios da Amadora
M/6 | € 10 | Bilhetes à venda na Ticketline
Kátia Guerreiro
14 Outubro (sábado) | 21h00 | Recreios da Amadora
M/6 | € 15 | Bilhetes à Venda na Ticketline
Nas bilheteiras dos Recreios da Amadora e do Cineteatro D. João V, os bilhetes estarão à venda, no próprio dia, duas horas antes do início dos espectáculos.
SOBRE OS FADISTAS:
Beatriz Felício
Nascida numa família sem ligações à música, Beatriz Felício, descobriu aos 7 anos que queria ser fadista e foi nas Casas de Fado em Lisboa que aprendeu com os mais velhos e escolheu as suas referências, que vão desde Amália Rodrigues, até Ana Moura e Carminho. Atualmente, podemos ouvi-la cantar nas icónicas Casas de Fado “Mesa de Frades”, “O Faia”, “Parreirinha de Alfama”, “Casa de Linhares” e “Fado Menor”.
Em 2022, Beatriz Felício foi a grande vencedora do “Prémio Novos Talentos Ageas”, uma parceria entre a Fundação Casa da Música e o Grupo Ageas que apoia jovens músicos, portugueses de todos os géneros musicais, nas áreas de criação, interpretação e desempenho em palco, promovendo projetos artísticos de reconhecida qualidade. Atuou na Opening Ceremony da Womex 2022, em Lisboa, e 2023 será o ano da chegada do seu muito aguardado álbum de estreia.
Miguel Xavier
Miguel Xavier nasceu em 1995, em Guimarães. O Fado chegou à sua vida muito cedo, pela mão da avó paterna que lhe decorou a infância com as gravações das referências maiores do universo fadista.
Aos 14 anos canta pela primeira vez acompanhado à guitarra e à viola e desde logo é convidado a participar de vários espectáculos e tertúlias no Norte do País. Em 2015 vence o Concurso de Fado da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, no Porto e passa a integrar o elenco da Casa de Fados mais antiga da cidade “A Casa da Mariquinhas”. Em 2017 apresenta-se na Casa da Música, num concerto a solo integrado no ciclo “Novos Valores do Fado”.
No mesmo ano participa no Festival Caixa Alfama, com uma apresentação em nome próprio. Em 2018, lança o seu primeiro álbum intitulado "Miguel Xavier", muito bem recebido pela crítica e público. O respectivo trabalho foi apadrinhado pelo ilustre Camané. Das apresentações do seu disco de estreia destacam-se os concertos no Teatro Nacional de São João (com direcção cénica de Nuno Carinhas), Teatro Villaret e Museu do Fado.
Em Julho de 2019, destaca-se a participação no ciclo Jardim de Verão da Fundação Calouste Gulbenkian onde apresenta o espectáculo “MX Licença Para Cantar”, com direcção cénica de Ricardo Pais.
Em Julho de 2020, lançou o tema “Na esquina de ver o mar”, um original de Amália Rodrigues para assinalar o centenário da fadista. Em 2020, subiu ao palco do Teatro Nacional São João com a peça “talvez... Monsanto” de Ricardo Pais.
Kátia Guerreiro
Katia Guerreiro é considerada uma das mais importantes fadistas entre o final do século XX e o início do século XXI. Ela certamente faz e sempre fará parte da História do Fado, ao lado daqueles que nos deixaram sua herança – daqueles que por mais de um século ajudaram a construir, desenvolver e preservar a dignidade desta forma de canção. Como eles, Katia Guerreiro foi, um dia, inadvertidamente, marcada pelo fado por ser fadista…
Nascida a 23 de Fevereiro de 1976, na África do Sul, Katia Guerreiro muda-se, ainda criança, para a ilha de São Miguel, nos Açores. Aos 15 anos, inicia o seu percurso musical a tocar viola da terra (instrumento tradicional do Arquipélago) no Rancho Folclórico de Santa Cecília. Lisboa, anos mais tarde, será o seu próximo destino, onde frequenta o curso de Medicina, concluído em 2000. Durante esses anos académicos, mantém, no entanto, uma intensa ligação à música: primeiro como vocalista de uma banda de rock dos anos 60, Os Charruas, e mais tarde pela mão de João Mário Veiga, em carismáticas tertúlias e serões de Fado da Capital.
E é em 2000 que tem início a sua carreira musical no fado, quando se apresenta no concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu de Lisboa. Na altura, tanto a crítica como o público rendem-se à sua interpretação de “Amor de Mel, Amor de Fel” e de “Barco Negro”, tendo sido considerada a melhor actuação da noite.