"A Azenha", no Teatro Virgínia a 19 de Fevereiro

"A Azenha", no Teatro Virgínia a 19 de Fevereiro

O Teatro Virgínia recebe no sábado, dia 19 de Fevereiro, às 21h30, «A Azenha», um concerto ilustrado, feito a dois, onde a música é assegurada pela guitarra de Filho da Mãe e a parte visual pela artista plástica Cláudia Guerreiro. «A Azenha» é uma viagem sensitiva a um sítio no Alentejo, onde viveram o escultor Jorge Vieira e a escultora Noémia Cruz, na casa onde, diz-se, D. João I teve uma amante. Fala de amores cósmicos e intuitivos em sítios a que todos pertencemos, na terra ou no espaço, de dia ou de noite, das impossibilidades do amor e das estranhas condições em que ele decide acontecer. No fim, as nossas casas são onde amamos. O Rui e a Cláudia, amigos há 20 anos, casados há 10, juntaram-se para falar desse amor, na história de outros que acaba por ser também a sua. A Cláudia pinta, cria cenários de cor e papel, usa figuras de papel em jeito de marionetas e movimenta luz num vidro, que é filmado e projectado. A guitarra do Rui é a voz da história. Tudo em tempo real.

Rui Carvalho (Filho da Mãe) junta ao percurso pelo rock influências tão diversas como as de Carlos Paredes, Paco de Lucia e da música do Mali. Formado em arqueologia, tem um passado como músico em bandas de punk-hardcore, como If Lucy Fell ou I Had Plans. Hoje em dia dedica-se a reinventar o som da guitarra clássica, um instrumento que começou a tocar ainda em criança, por influência do pai.

Cláudia Guerreiro nasce em 1980 em Lisboa. É licenciada em Escultura e mestre em Ilustração Científica. Trabalha desde 2003 como freelancer em animação, área onde tem coordenado equipas de construção de marionetas para filmes de animação. Ilustra, desde 2009, para algumas publicações. Conta com inúmeras exposições colectivas nas áreas do desenho, ilustração, escultura ou medalhística, e duas exposições individuais de desenho e escultura. Com o resto do tempo, toca baixo nos Linda Martini.