Câmara Municipal da Praia da Vitória e Força Aérea Portuguesa protocolam abertura ao público do Núcleo Museológico na Base das Lajes

Câmara Municipal da Praia da Vitória e Força Aérea Portuguesa protocolam abertura ao público do Núcleo Museológico na Base das Lajes
O Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Tibério Dinis, assinou, esta sexta-feira, com a Força Aérea Portuguesa (FAP), através da Base Aérea Nº4 (BA4), um Protocolo de Parceria que concretiza a abertura ao público do Núcleo Expositivo da FAP na BA4, o qual conta a história de 79 anos da infraestrutura militar da Terceira.
 
Com esta parceria, a Autarquia cede um técnico de turismo para acompanhamento dos visitantes e a BA4 garante os procedimentos que permitem o acesso público ao local.
 
“Ficou assente que o núcleo estará aberto ao público às sextas-feiras, devendo os visitantes dirigir-se ao Posto Um para identificação e acesso ao local, sendo depois acompanhados pelos técnicos de Turismo da Câmara Municipal. No caso de visitas de grupo de escolas, associações ou entidades, essas poderão ser tratadas com o Gabinete de Turismo da Autarquia, o qual articulará as visitas com a Base Aérea Nº4”, explicou Tibério Dinis, depois de assinar o Protocolo de Parceria com o Comandante da Base Aérea n.º 4, Coronel Piloto-Aviador António Teixeira da Costa Pinto, na presença do Comandante da Zona Aérea dos Açores, Brigadeiro-General Piloto-Aviador João Filipe Bernardo Pereira, de outros militares, do vice-presidente e vereadores do Executivo Municipal e dos técnicos do Gabinete de Turismo do Município
 
Realçando as missões que a Força Aérea Portuguesa projecta a partir da Praia da Vitória, Tibério Dinis destacou o património cultural que os militares portugueses têm ao seu dispor para justificar a necessidade de colocar este espólio ao serviço da comunidade e de se abrir à sociedade civil um espaço que conte a história de quase oitenta anos de presença militar nas Lajes.
 
“A partir do dia de hoje, pela primeira vez, a Praia da Vitória tem um espaço onde a história desta infraestrutura militar pode ser conhecida e contada. Independentemente das funções de segurança nacional e de busca e salvamento que a Força Aérea Portuguesa projecta a partir do nosso território, o seu património deve estar ao serviço global da população e, com este Protocolo de Parceria, o que fazemos é colocar todo este património cultural ao dispor de toda a comunidade”, afirmou.
O edil praiense (que assinou) frisou ainda que “este é o primeiro passo e um passo decisivo para que a Praia da Vitória e a Ilha Terceira tenham um bom museu e um bom centro interpretativo relacionado com a Base das Lajes”, registando o interesse de entidades como o Governo Regional e a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores que, “em diversas ocasiões, já manifestaram também esse objectivo”.
 
“O dia de hoje reveste-se, assim, de especial importância para a Câmara Municipal da Praia da Vitória e para toda a sua comunidade, porque, ao assinar este protocolo, dá-se o primeiro passo na concretização de uma enorme expectativa da comunidade em ter um espaço museológico visitável pelo público e que conte toda a história desta infraestrutura ao serviço de Portugal e do Mundo”, disse.
 
Assinalando o preenchimento de uma lacuna no roteiro turístico da Praia da Vitória, Tibério Dinis considerou “positivo conseguirmos fazer com que escolas, grupos organizados, cidadão comum ou turistas”, possam beneficiar de mais uma importante vertente da história recente do Concelho.
 
“Com este Protocolo disponibiliza-se, a todo o público local e turista, a riqueza da história desta infraestrutura. Felizmente, a Força Aérea Portuguesa iniciou um processo de recolha de material histórico e criou este espaço que é o único que conta esta história, não só das funções desempenhadas em prol de Portugal, mas também em prol de todo o Mundo”, acrescentou o autarca.
 
Tibério Dinis deixou ainda uma palavra de “agradecimento a todos os colaboradoras da Câmara Municipal da Praia da Vitória que trabalharam e prepararam a possibilidade de se ter este protocolo vigente, porque era uma área que o Município não tinha para mostrar, enriquecendo assim o seu roteiro turístico do ponto de vista cultural”, bem como “a todos os militares da Força Aérea Portuguesa que pesquisaram e trabalharam para criar este núcleo museológico, com este espólio riquíssimo, que pode ser apreciado, a partir de agora, por quem quiser conhecer esta história”.