Chaves regressou às suas origens com a Festa dos Povos
No passado fim de semana, Chaves celebrou as suas origens galaico-romanas naquela que já é a oitava edição da Festa dos Povos, numa viagem ao império de Tito Flávio Vespasiano.
Foram mais de 60 mil os visitantes, oriundos de vários pontos do país e do estrangeiro, em especial da vizinha Galiza, que passaram pela zona ribeirinha da cidade para interagir com legionários, gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros e divindades, na recriação de vários momentos quotidianos dos povos que habitaram Aquae Flaviae há mais de dois mil anos.
O mercado temático, que contou com 89 expositores entre os quais vários artesãos, constituiu-se como ponto de encontro para três dias de animação convívio e lazer numa festa com história, repleta de sabores, saberes, cor, música, numa viagem ao passado que permitiu a turistas, imigrantes e flavienses celebrar de novo a festa dos povos, após um interregno de dois anos.
Na sessão de abertura o Presidente da Câmara Municipal, Nuno Vaz, destacou a herança cultural em que “passados dois mil anos se continua a olhar para o passado com orgulho, com memória e um sentimento de aprendizagem, na preparação de um futuro alicerçado num compromisso de trabalho e superação na promoção do que melhor esta região produz e proporciona”. Acrescentou, ainda, que “num espaço sobretudo de componente lúdica e de recreação histórica, este evento contribui fortemente para o reforço da economia local”.
Com o objetivo de promover a cidade, o seu património e a tão apreciada gastronomia flaviense, a "Festa dos Povos" incluiu um programa cultural diversificado, nos quais os espetáculos variados e os cortejos que atravessaram a ponte romana de Trajano permitiram também animar o centro histórico da cidade, que viveu mais uma grande enchente de turistas que escolheram visitar Chaves neste evento particular.
Esta atividade contou com a organização conjunta do Município de Chaves e EHATB - Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso.