Congresso Mundial das Confrarias Báquicas marcado para Portugal em 2023

Congresso Mundial das Confrarias Báquicas marcado para Portugal em 2023

Os representantes da Federação das Confrarias Báquicas de Portugal apresentaram o Congresso Mundial das Confrarias Báquicas, marcado 2023, em Portugal, de 27 de Maio a 2 de Junho. Aprovado em Paris, em 2020, o congresso mundial a decorrer em Portugal, passa pelo Minho, Douro, Lisboa e Alentejo, e é um dos maiores eventos ligados à Vinha e ao Vinho, envolvendo os 34 países que integram a Federação Internacional das Confrarias Báquicas. As inscrições abrem na Primavera de 2022 e o evento conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República. São esperados cerca de 700 participantes vindos de todo o mundo.

 

Presidente da Federação Portuguesa, Pedro Rego

“Portugal, neste momento, está na moda e os nossos vinhos vão ganhando cada vez mais notoriedade. O nosso turismo ligado ao vinho é cada vez mais apreciado lá fora. Queremos com o Congresso melhorar a imagem que Portugal e os seus vinhos têm no exterior, mostrar que o nosso país, neste momento, trabalha ao nível do melhor que se faz no mundo em todas as actividades ligadas ao vinho.

Temos o historial de termos recebido em 1998 todas as confrarias mundiais e há uma expectativa muito grande em voltarmos a receber. O congresso será no Porto e em Vila Nova de Gaia, mas vamos visitar a região dos Vinhos Verdes e do Douro e teremos uma extensão para Lisboa. Queremos mostrar a qualidade dos vinhos que temos, as dificuldades com que nos deparamos, mas a qualidade que nos caracteriza.

Ainda não temos uma aprovação final de valores, mas será um custo elevado porque teremos centenas de visitantes durante uma semana em Portugal”.

Presidente para o Congresso 2023, Albino Jorge

“Uma das maiores manifestações do vinho e da vinha no mundo vem para Portugal.

Vamos ter entre 500 a 700 congressistas presentes por isso esperamos um reflexo imediato para o nosso enoturismo logo após o congresso. Traz-nos o reforço da imagem de marca dos vinhos portugueses, mas também uma confiança grande na organização portuguesa. Vamos trabalhar de forma que se lembrem sempre daquilo que receberam em Portugal.

O nosso problema é a falta de valor acrescentado. Temos os melhores vinhos do mundo, mas os valores não acompanham essa qualidade. O evento trará uma dinâmica económica muito interessante por causa da hotelaria e dos restaurantes”.