Experiências sensoriais com a natureza em forma de Arte no MACNA

Experiências sensoriais com a natureza em forma de Arte no MACNA

Abriu ao público na passada sexta-feira, dia 17 de Dezembro, a nova exposição "Linhas de Vento. Percursos Artísticos na natureza”, concebida especificamente pela Fundação Serralves para o MACNA - Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, com curadoria de Joana Valsassina. Trata-se de um conjunto de experiências sensoriais com a natureza em forma de obras de arte por artistas portugueses e internacionais que reequacionam o vínculo com a natureza, estabelecendo as suas práticas artísticas em estreita relação com temas como o território, a geologia, a antropologia e a ecologia.

A sessão inaugurativa contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Nuno Vaz e a Presidente do Conselho de Administração da Fundação Serralves, Ana Pinho.

Para o autarca flaviense, “esta exposição, marcadamente sensorial, representa bem a ideia de que mais do que o destino, importa o caminho, e nesta área destaca-se o trabalho efectuado em rede que se pretende profícuo com instituições e sobretudo com a comunidade”. Referiu ainda que “se pretende diversidade e qualidade para ajudar a fortalecer a presença e imagem deste museu de arte contemporânea, contribuindo para que a nossa comunidade possa ter uma relação mais próxima, mais simbiótica e perene com a arte e cultura. Neste âmbito é intenção do município continuar a fortalecer a rede de museus pois só assim seremos mais fortes, mais competentes e mais capazes através de um trabalho de cooperação e em parceria com um dos maiores focos de cultura do país que é a Fundação Serralves.”

A exposição cruza escultura, pintura e desenho com o registo fotográfico e audiovisual de acções e performances realizadas no meio natural. O recurso a materiais da natureza não processados, à fotografia, ao desenho e à linguagem torna-se recorrente no trabalho dos autores que documentam e transportam para o espaço expositivo as suas experiências artísticas

Integrado na inauguração desta exposição foi também realizado um Concerto pelo Quarteto de Cordas Euterpe, um momento musical dedicado à música erudita, no âmbito da divulgação do património arquitectónico-cultural do Norte de Portugal, onde foram incluídas pequenas obras de jovens compositores portugueses, impulsionando, assim, a criação artística contemporânea.

A exposição estará patente ao público até ao dia 17 de Abril de 2022.