HADESSA lança novo single "Queimar Tudo e Recomeçar"
Novo single é uma das duas novas canções que encerram o disco “FORTUNA”
No mês em que o país celebra, com um olhar atento, os 50 anos do 25 de Abril, HADESSA apresenta “Queimar Tudo e Recomeçar”, reflectindo sobre a dificuldade em descansar e apreciar os frutos do trabalho numa sociedade e indústria que nos pede contas a todas as horas e nos obriga a estar em directo, quase permanente, sob a ameaça de ser esquecido.
Este novo single é o derradeiro tema de “FORTUNA” e a primeira de duas novas canções adicionadas ao disco de estreia da artista, lançado em 2023, e que será editado em CD e Vinil, numa reduzida edição de autora, neste Verão. “Queimar Tudo e Recomeçar” é também uma despedida da Era Fortuna, fazendo-se acompanhar de um videoclipe que referencia a própria artista e adopta uma postura iconoclasta, levando quem vê e ouve a esquecer tudo o que pensava saber sobre a HADESSA.
A canção puxa ao movimento ritmado corporal, cruzando, numa pop electrónica, elementos de música popular portuguesa da última década com influências de música cowboy e western. Produzida por Momma T, conta com a colaboração de Catarina Branco nos arranjos e gravação e foi misturada por Guilherme Simões.
“Queimar Tudo e Recomeçar” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.
Biografia
HADESSA estreou-se em 2023 com o opulento e misterioso álbum de estreia FORTUNA. A infância passada a ouvir Fado, a juventude a descobrir as músicas tradicionais e a curiosidade pelas músicas do mundo são audíveis no seu trabalho, que não é alheio às influências blues, jazz, hip-hop, rock, pop. Cada canção é única e reflecte uma faceta diferente da artista, que não se enquadra em apenas um género musical.
A música de HADESSA é o veículo das suas palavras. No princípio é o verbo e a sua mensagem. Os poemas das suas composições abrangem as inquietações e alegrias do coração e da vida, e cada canção é um planeta. Fala-nos de maternidade, sexualidade, precariedade, desigualdade e clandestinidade, mas também de abandono, relações tóxicas e doença mental em intricadas, mas tangíveis fábulas. “Escrevo sobre o que conheço, o que vivo, o que observo e o que imagino. Cada capítulo da minha vida tem mil finais alternativos que me levam, na minha imaginação, porém invariavelmente, à destruição. Sinto necessidade de contemplar as possibilidades trágicas da vida para reconhecer a minha existência feliz e pacífica, como se apenas conhecendo a dor profunda, pudesse também conhecer o zénite do prazer”, diz-nos HADESSA.