Oba Loba de regresso a Lisboa

Oba Loba de regresso a Lisboa
Foto: DR

No início eram dois: João Lobo e Norberto Lobo. A eles juntaram-se os amigos Giovanni di Domenico, Ananta Roosens, Jordi Grognard e Lynn Cassiers e viraram sexteto. Oba Loba regressa a Portugal para apresentar o seu terceiro álbum Pantufa Alcalina, lançado em 2020. O concerto já esteve marcado em 2023, mas foi cancelado por motivos de greve.

 

O regresso de Oba Loba a Portugal é sempre motivo de regozijo. A cumplicidade entre João Lobo e Norberto Lobo tem frutificado em inúmeros projectos, todos distintos, desde as incursões em duo registadas no álbum Mogul de Jade até ao mais recente trio Simorgh. Oba Loba tem sido o contexto ideal para o duo explorar novas ideias de composição e orquestração destinadas a um grande ensemble. Acompanhados por Giovanni Di Domenico, Ananta Roosens, Jordi Grognard e Lynn Cassiers, formam um sexteto multicultural centrado em Bruxelas que reúne músicos multi-instrumentistas, todos eles activos na cena europeia, numa constelação que se mantém inalterada desde a sua origem em 2014. 

 

A música solar de Oba Loba é de difícil catalogação. É certo que a melodia é um elemento central e que ora deambula por uma folk distorcida com elementos de neoclassicismo, ora remete para as marchas excêntricas de Carla Bley. O resultado revela-se um híbrido entre vários idiomas musicais onde sobressai uma criatividade lúdica. Oba Loba apresenta no TBA o recém-editado Pantufa Alcalina, lançado pela Silent Water no início da pandemia e, por isso, merecedor de uma nova escuta mais atenta. 

 

12 Eur. (integrado no Passe Cultura apenas disponível na Bilheteira do Teatro do Bairro Alto)

Duração 70 min.

Maiores de 6 

 

FICHA TÉCNICA

 

Violino, trompete 

Ananta Roosens 

 

Piano, Fender Rhodes 

Giovanni Di Domenico 

 

Bateria 

João Lobo 

 

Clarinete, Clarinete Baixo 

Jordi Grognard 

 

Voz 

Lynn Cassiers 

 

Guitarra Eléctrica, Baixo 

Norberto Lobo 

 

Fotografia

Vera Marmelo 

 

PRESS

 

"Este grupo então é mesmo muito difícil de colocar numa, duas ou três “caixas” estilísticas, e talvez daí venha o termo “híbrido”. Obviamente que não pensamos nisso. Para nós é importante que haja coerência no repertório e no som do grupo e talvez por ser um grupo de músicos bastante ecléctico, essas fronteiras entre estilos esfumam-se." 

 

João Lobo, in Rimas e Batidas, março 2023