Reservatório do Amial vira palco no Porto

Reservatório do Amial vira palco no Porto
Foto: DR

A Memória do Aqueduto estreia no Porto e transforma reservatório de água descativado em palco

DATA: a 21 (sexta-feira) de Maio

LOCAL: Reservatório de Água do Amial, Rua da Cidade de Vigo, Porto

Integrada na programação oficial da 48.ª edição do FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, que hoje arranca no Porto, estreia esta quinta-feira o espectáculo “A Memória do Aqueduto”. Que só não sobe tradicionalmente a palco porque decorre, até ao dia 21 (quarta-feira) num inusitado reservatório de água descativado, na zona do Amial (Rua da Cidade de Vigo), na Cidade Invicta.

A peça – uma produção do Visões Úteis - explora uma distopia sobre a água que deixa de ser potável e o saneamento que ameaça engolir-nos, em “modo de trip-SciFi-retro político”, como a classifica Carlos Costa, encenador, que partilha a direcção artística e a dramaturgia com Jorge Palinhos.

“E se a água que sai da tua torneira só fosse potável na versão premium que não podes pagar? E se o saneamento ameaçasse afogar-te? E se a solução para nos salvar estivesse no aqueduto construído por Adriano, o Imperador romano? ‘A Memória do Aqueduto’ é uma peça para engenheiros e pessoas reclinadas”, explica o teaser.

O projecto dá continuidade às criações do colectivo artístico portuense para sítios inesperados, e é um “convite sensorial à imersão”, durante 75 minutos, num espaço e património únicos do Porto. Isto num “registo visual e sonoro sedutor”, em que uma das “mais sérias inquietações da humanidade se confunde com um ambiente retro de ficção científica”, como acentua Carlos Costa.

Nesta “ficção, ou profecia”, um engenheiro da empresa de águas do Porto e um congénere de Atenas – “sim, os intérpretes são mesmo engenheiros com experiência na gestão de águas” -, procuram soluções para os “problemas distópicos em que as suas cidades arriscam flutuar ou afundar: a água que deixa de ser potável e o saneamento que ameaça engolir-nos”, pode ler-se na sinopse.

Desta vez, o projecto foi inspirado pela água, o seu ciclo (e preocupações em torno do tema), bem como pelo Aqueduto de Adriano (Atenas) e pelo trabalho oculto das equipas que garantem os serviços públicos de águas e saneamento.

A MEMÓRIA DO AQUEDUTO

Local do evento: Reservatório de Água do Amial, Rua da Cidade de Vigo, S/N, Porto

Bilheteira: A venda de bilhetes será feita no local e mediante reservas através do e-mail reservas@fitei.com

 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:

 

Dramaturgia e Direcção: Carlos Costa & Jorge Palinhos

Cenografia, Figurinos, Adereços: Inês de Carvalho

Desenho de Luz: Pedro Correia

Vídeo, Design Gráfico: Sara Allen

Banda Sonora Original, Sonoplastia, Desenho de Som: Vasco Zentzua

Co-criação: Giorgos Sachinis

Interpretação: João Delgado Lourenço, Matilde Cancelliere e também Alice Costa, Ana Vitorino, Carlos Costa, Giorgos Sachinis, Marina Aloupi, Rita Pinheiro.

Coordenação de Produção: Cláudia Alfaiate

Assessoria Mediática e Gestão de Redes Sociais: MS Impacto

Contabilidade: Helena Madeira

Produção: Visões Úteis, em co produção com o FITEI - Festival Internacional de Expressão Ibérica, em parceria com as Águas do Porto, EM

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