O Teatro Virgínia em Torres Novas apresenta um trimestre de programação com nomes como Samuel Úria, Paulo Gonzo, Tiago Bettencourt mas também uma vasta oferta de espectáculos de teatro, dança e propostas de serviço educativo.
A temporada inicia-se a 9 de Janeiro com um concerto de Samuel Úria e o álbum Canções do Pós Guerra, num concerto que tem também o propósito de conduzir o público numa viagem à criatividade do músico, num percurso que terá um pé nos seus trabalhos anteriores.
A Grande Viagem do Pequeno Mi, de Madalena Victorino, Ana Raquel e Beatriz Marques Dias, é um espectáculo de dança, música, literatura e ilustração para crianças, sobre o poder da imaginação inspirado na obra de Sandro William Junqueira com ilustrações de Rachel Caiano. Subirá ao palco do Teatro no dia 16 de Janeiro. Nas vésperas haverá sessões para escolas.
No mesmo dia também terá lugar a peça de teatro Nos tempos de Gungunhana, de Klemente Tsamba, baseada na tradição oral dos contadores de histórias africanos, onde um único elemento se desdobra em vários personagens e com a cumplicidade do público, retrata alguns dos episódios mágicos paralelos à vida do célebre rei tribal moçambicano. De manhã, na sede da Banda Operária Torrejana, haverá ainda uma oficina de percussão com o próprio Klemente Tsamba.
SYN.Tropia, de Yola Pinto e Simão Costa, é um concerto-dança para surdos e outras audições que decorrerá no dia 22 de Janeiro para escolas e no dia seguinte para público geral.
FAKE (30 de Janeiro), de Inês Barahona e Miguel Fragata, é uma peça que explora as tensões entre a verdade e a mentira, informação e desinformação, crenças individuais, colectivas e a nossa propensão para acreditar nos preconceitos que carregamos. Nos dias 26 e 27 haverá uma oficina de sensibilização para a desinformação destinada ao ensino secundário bem como a professores e mediadores.
Quarta-feira: o tempo das cerejas, de Cláudia Dias, é o terceiro episódio do ciclo Sete Anos Sete Peças. O espectáculo de dança está agendado para dia 6 de Fevereiro.
A 13 de Fevereiro, Paulo Gonzo sobe ao palco do Teatro Virgínia no âmbito do Festival Montepio Às Vezes o Amor, com um espectáculo grande qualidade artística e repleto de êxitos intemporais.
A performance Sonho que não se pode quebrar e não se pode quebrar e não se pode…, de A.ves, acontece no dia 19 de Fevereiro.
No dia seguinte (20 de Fevereiro) Eduardo Madeira convida Manuel Marques e Joel Ricardo Santos, dois amigos de longa data para um espectáculo completamente louco, épico e irrepetível. Durante cerca de uma hora, o público é convidado a juntar-se às canções interpretadas pelo artista, e a participar nas histórias que ele inventa, ou diz inventar.
Na peça Passos em Volta, da companhia João Garcia Miguel, os textos de Herberto Hélder são um pretexto para a percepção de um eu que tem um corpo, que sente, que procura Deus, o amor, que busca transcender-se. E espreitar-se. Para assistir no dia 27 de Fevereiro.
À mesma hora mas a 6 de Março é a vez de Tiago Bettencourt trazer 2019 Rumo ao Eclipse, o seu novo disco que fala de escolhas, de lutas, de mágoa e indignação, de desapego, de alívio, de aceitação, de casa, e de liberdade e é agora apresentado ao vivo pelos teatros nacionais.
Na semana seguinte estreia A Quinta dos Animais, uma co-produção do Teatro Virgínia, da autoria de Inês Fonseca Santos. Um texto político e satírico, mas também uma fábula sobre o modo como nos relacionamos com o outro. A 13 de Março será a sessão para o público geral e nos dias 11 e 12 haverá sessões para escolas.
A 13 de Março (19h) os GMS Quinteto de Metais darão um concerto em que, ao longo de uma hora, apresentarão diferentes estilos de música.
Colectivo Habitacional, de Susana Domingos Gaspar, uma coreografia política sobre habitação, desafiando a dança a debruçar-se sobre as questões basilares da vida, sobe ao palco no dia 20 do mesmo mês.
A temporada termina com a estreia de O Dragão entre o Céu e a Terra, Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia, a 26 de Março para escolas e no dia seguinte para o público geral. Trata-se de uma visita às dinâmicas parlamentares numa ampliação das diferentes formas de comunicar do universo político quase sempre mergulhado em palavras soltas, perdas de memória e mentiras.
Ainda no âmbito do Lab Criativo, destaque para Com a Casa às Costas do Colectivo Lagoa, sessões de trabalho artístico-pedagógicas que acontecem dentro da sala de aula de creches e infantários, numa linguagem híbrida, entre a performance, a contação de histórias e uma aula de movimento; um workshop de improvisação no jazz e na palavra; a oficina A Dança e a Literatura; oficinas de música e de videomapping e a continuidade do trabalho do Teatro em Formação.
Neste trimestre, a venda de bilhetes será feita de forma faseada. Os bilhetes para os espectáculos de Janeiro estão à venda desde 22 de Dezembro. Os de Fevereiro serão colocados à venda a partir de 18 de Janeiro os de Março a partir de 15 de Fevereiro. Podem ser adquiridos na bilheteira local (segunda a sexta das 15h às 18h30), nos pontos de venda Fnac e Worten ou em www.bol.pt.