XII Feira Aquiliniana, na Lapa, nos dias 27, 28 e 29 de Maio

XII Feira Aquiliniana, na Lapa, nos dias 27, 28 e 29 de Maio

A Lapa e Aquilino Ribeiro são duas marcas de Sernancelhe. Com mais de cinco séculos, a Lapa é reconhecida como um dos principais centros de romagem em Portugal, mantendo até hoje um sentido religioso notável; Aquilino Ribeiro é um dos mais reconhecidos escritores portugueses do século XX, que mereceu honras de Panteão Nacional, em 2007. Nos dias 27, 28 e 29 de maio, na Lapa, o Município de Sernancelhe vai recriar, com rigor histórico e etnográfico, as romarias da Lapa do tempo de Aquilino Ribeiro, proporcionando aos milhares de visitantes um “regresso” ao passado, uma “viagem” pela identidade das nossas terras e das nossas gentes.

A Feira Aquiliniana é um evento temático que recria as Terras do Demo através das profissões, trajes, rituais, atividades e personagens, mantendo sempre o equilíbrio entre o sentido religioso e a questão profana do comércio, das tascas, dos comes e bebes, momentos que têm como inspiração a obra literária do escritor natural da freguesia de Carregal.

Assumindo o objetivo cimeiro de ser um tributo a Mestre Aquilino e à Lapa, o certame decorrerá no terreiro do Santuário, envolto pelo conjunto patrimonial constituído pela Igreja, Colégio, Pelourinho, Casa da Câmara e o casario tradicional daquela pequena comunidade pertencente à Freguesia de Quintela, Sernancelhe, enaltecendo a vertente religiosa sempre presente na Lapa, a fé e a lenda que comprovam os mais de 500 anos de história de uma localidade criada pelos Jesuítas.

Este ano, o evento será repartido por três dias e iniciará no dia 27 de maio, data do falecimento do escritor, com a apresentação, pelas 18h30, do livro O Colégio Jesuíta da Senhora da Lapa, da autoria de Fernando Paulo Baptista, nos Claustros do Colégio, seguido de um momento musical.

A Feira contará com representações cénicas dos hábitos e costumes tradicionais por grupos etnográficos e de teatro, animação de rua e dramatização de excertos das obras de Aquilino Ribeiro, atuações de ranchos folclóricos e grupos de concertinas e fado à desgarrada e uma mostra permanente de artesanato e de produtos regionais, sempre enquadrados no ambiente que recria a Lapa de finais do século XIX, início do século XX.