A autodeterminação de Timor-Leste em debate no Museu do Oriente

A autodeterminação de Timor-Leste em debate no Museu do Oriente
Entre a Revolução dos Cravos, em Lisboa (1974), e o Referendo organizado sob os auspícios da ONU, em Agosto de 1999, Timor-Leste conheceu um longo e dramático percurso até obter o direito à sua autodeterminação e independência. Entre 15 e 19 de Março, o Museu do Oriente reúne um conjunto de especialistas para debater “A autodeterminação de Timor-Leste”, numa conferência internacional, com transmissão online gratuita.
 
Durante quatro dias, alguns dos intervenientes directos neste processo partilham os seus testemunhos em primeira-mão, contando também com intervenções de académicos provenientes da Austrália, Timor-Leste, Indonésia, Alemanha, Holanda, Reino Unido, Brasil, Estados Unidos e Canadá.
 
A conferência abarca um largo espectro de questões referentes a esse período, desde as várias formas de resistência que sustentaram a reivindicação do direito à autodeterminação, à diplomacia de vários países que interferiram directamente com o processo, a evolução da atitude da antiga potência colonial ao longo desse tumultuoso percurso, ou ainda, ao papel desempenhado pela Igreja Católica.
 
A iniciativa tem o apoio do CES/UCoimbra (através do Projecto ADeTiL – FCT PTDC/HAR-HIS/30670/2017) e do Museu do Oriente, e será transmitida em directo na plataforma online Zoom.
 
O evento é gratuito, mediante inscrição até 10 de Março. Mais informações em museudooriente.pt.