“As Três Irmãs”, de Tita Maravilha, vence 5.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço
“As Três Irmãs”, de Tita Maravilha é o projecto indicado pelo júri como vencedor da 5.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma iniciativa promovida pelo Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), o Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), e o Teatro Viriato (Viseu).
Nesta que será a sua primeira obra em nome individual, Tita Maravilha recria o clássico de Anton Tchekhov, expondo um interesse radical de interagir nas artes performativas portuguesas e em repensar e alterar o fluxo da história em diálogo com a identidade de género, cruzando o pensamento crítico com o humor, a arte e a interseccionalidade. Uma criação que combina a estrutura literária de um clássico com as ideias de vanguarda da contemporaneidade.
O projeto contará com a interpretação de João Abreu, Ivvi Romão e Luan Okun, assistência de dramaturgia de Kéli Freitas, música de Aurora Pinho e Odete, direção de movimento de Jaja Rolim, iluminação de Luisa Labate, cenário e figurinos de Marine Sigout e produção de Maria Tsukamoto.
O prémio para o projeto vencedor traduz-se na atribuição de um valor pecuniário de 22.000€, com acesso a várias residências artísticas e apresentação nos quatro parceiros. Foram recebidas 47 candidaturas, das quais foi feita uma selecção de 6 projectos, que passaram pela fase de entrevista, após a qual foi seleccionado o projecto vencedor. Fizeram parte do júri: Henrique Amoedo, Pedro Penim, Rui Horta e Rui Torrinha.