Companhia Paulo Ribeiro celebra Dia Mundial da Dança com projecto Last at home exibido nas paltaformas digitais
Dia 29 de abril, às 11h30, a Companhia Paulo Ribeiro apresenta Last at home nas suas plataformas digitais, celebrando o Dia Mundial da Dança com um projecto criado em exclusivo para apresentação online, a partir de Last, de São Castro e António M Cabrita.
A transmissão de Last at home será feita na página de Facebook da Companhia Paulo Ribeiro, a partir do seu canal no Vimeo e no SubPalco do Teatro Viriato, integrando o programa Dança-se na Montanha promovido pelo Teatro Viriato também para assinalar o Dia Mundial da Dança.
Em pleno Estado de Emergência, os directores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro, desafiaram o elenco de Last para uma criação feita à medida dos tempos que vivemos. A partir de suas casas, cada um dos bailarinos - Ana Moreno, Ester Gonçalves, Guilherme Leal, Miguel Santos, Rosana Ribeiro e Laura Abel - interpretou e gravou um excerto de Last, espectáculo que tem estado em circulação pelo país e que viu a sua intinerância ser interrompida. É a partir destas gravações que o projecto se desenvolve. Sob a direcção de São Castro e António M Cabrita, através da realização e edição de vídeo, permite-se que se recrie a ligação entre os corpos, neste caso, distantes. Tal como em Last, os bailarinos serão acompanhados pela música de Beethoven, The Late String Quartets, interpretada pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos, a partir de uma gravação do espetáculo.
Last at home nasce da vontade de continuar a produção e a partilha artística mas também da necessidade de contribuir para que a economia do sector não estagne, já que a cultura foi um dos primeiros sectores a sofrer as consequências das medidas necessárias para a contenção do COVID-19. “Fizemo-lo reagindo e contribuindo, à nossa escala, para minimizar o impacto vivido pelos profissionais das artes performativas que riscaram das suas agendas o trabalho e os meios de subsistência dos próximos meses. Posto isto, não poderíamos realizar o projecto sem garantir que todos os bailarinos fossem remunerados pela sua interpretação e filmagem”, acrescentam os coreógrafos.