Crocodile Club, a ascensão do populismo em Portugal

Crocodile Club, a ascensão do populismo em Portugal
Foto: DR

De 8 a 11 de Maio, o Teatro Nacional São João apresenta Crocodile Club, a nova criação do encenador e dramaturgo Mickaël de Oliveira. O espectáculo procura abordar o novo espectro político português e reflectir sobre os limites da democracia.

 

O que é que os códigos do cinema de terror gore têm em comum com a ascensão da extrema-direita e a ameaça dos novos populismos em Portugal e no mundo? Uma possível resposta está em Crocodile Club, a nova criação do Teatro Oficina, escrita e dirigida por Mickaël de Oliveira.

 

Com base em situações inquietantes que vão ocorrendo durante um retiro de fim de semana entre amigos de longa data, o espectáculo reflecte sobre a manipulação, o medo e os limites da democracia. Um jantar em casa da anfitriã, candidata de um partido de extrema-direita às eleições legislativas portuguesas, é o ponto de partida da discussão. O evento insere-se numa acção de campanha que procura humanizar a candidata, através da realização de um pequeno documentário.

 

Crocodile Club dá continuidade ao trabalho em torno do universo do fantástico que o dramaturgo Mickaël de Oliveira já tinha explorado em Festa de 15 Anos, estreada no Teatro Carlos Alberto em 2020. O espectáculo é uma produção do Teatro Oficina e do Colectivo 84, da qual o TNSJ é co-produtor, com interpretação de Afonso Santos, Bárbara Branco, Beatriz Wellenkamp Carretas, Fábio Coelho, Gabriela Cavaz, Luís Araújo e Inês Castel-Branco.

 

Após a estreia em Outubro passado, Crocodile Club apresenta-se entre 8 e 11 de Maio no palco do Teatro São João. Na quinta-feira e no sábado as sessões são às 19h00, na sexta-feira às 21h00 e no domingo às 16h00. O preço dos bilhetes varia entre os 7,50 e os 16 euros.

 

O TNSJ convida-o para o ensaio de imprensa de Crocodile Club no dia 7 de Maio, quarta-feira, às 14h30, no Teatro São João.

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