Francisca Veselko e Frederico Morais carregam a bandeira da Selecção no Mundial

Francisca Veselko e Frederico Morais carregam a bandeira da Selecção no Mundial
Fotografia: Pablo Jimenez

A Selecção Nacional perdeu mais dois surfistas: Guilherme Ribeiro e Teresa Bonvalot, restando agora em prova Frederico Morais, que disputou com sucesso as 6ª e 7ª rondas de repescagem e Francisca Veselko que passou em segundo lugar a ronda 4 do “main event” de qualificação, superada apenas pela peruana Sol Aguirre. Um pormenor numa prova em que só interessa ir passando baterias até à final das medalhas.

Quanto às eliminações, dizer que Guilherme Ribeiro, depois de um desempenho heróico no dia anterior, com três baterias ultrapassadas, acabou por soçobrar na ronda 5 de repescagens e que Teresa Bonvalot também esteve em bom plano nas 4ª e 5ª rondas de repescagem para depois perder, em terceiro, na ronda 6.

Contas feitas, Frederico Morais terá de ultrapassar cinco baterias de repescagem para chegar à final das medalhas, enquanto Francisca Veselko, a manter-se na qualificação, terá mais três baterias até alcançar a bateria dos medalhados. Uma fasquia que aumentará caso seja relegada para as repescagens. Para já, na ronda 5 do “main event” terá pela frente a francesa Johanne Defay, a australiana Sophie McCulloch e a alemã Rachel Presti.

No final do dia, o Seleccionador David Raimundo não escondeu as dificuldades da jornada, mas sublinhou que ainda está tudo em jogo no que concerne à conquista das ambicionadas vagas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024:

“Hoje foi o dia da sobrevivência. Infelizmente, perdemos a Teresa e o Guilherme Ribeiro, mas mantemos intactas as hipóteses de qualificar um homem e uma mulher para os Jogos. E se hoje foi o dia da sobrevivência, amanhã será o dia das decisões. Provavelmente, terão de competir duas ou três vezes e o mar vai subir muito, esperando-se ondas de 2,5 a 3 metros. Fisicamente será um desafio, mas é-o desde o início aqui em El Salvador, com muito calor, muita humidade e competindo várias vezes ao dia. É normal que haja algum cansaço.”

A Federação Portuguesa de Surf (FPS) foi fundada em 1989. Tem o Estatuto de Utilidade Pública que lhe confere autoridade desportiva sobre as suas modalidades. A FPS é actualmente liderada pelo Presidente, João Manuel de Carvalho Jardim Aranha. 

É a instituição que representa, nacional e internacionalmente, as modalidades de Surf, Bodyboard, Longboard, SUP, Skimboard, Kneeboard, Bodysurf, Tow In e Tow Out. A FPS é composta por cerca de 15.000 federados, 100 clubes, mais de 300 escolas, 5 associações nacionais e organiza cerca de 140 actividades por ano, sendo responsável pela homologação das provas nacionais e internacionais que decorrem anualmente em Portugal.

É membro efectivo da International Surfing Association (ISA), da Federação Europeia de Surf (ESF), Comité Olímpico de Portugal (COP), Comité Paralímpico de Portugal e da Confederação do Desporto de Portugal (CDP). 

Também está filiada em muitas outras organizações nacionais e internacionais e colabora com várias instituições de ensino, sociais e ambientais.

A FPS é o organismo responsável pelas Selecções Nacionais, pelos seus resultados e pela preparação dos atletas de alta-competição. Portugal tem vindo a alcançar várias classificações de relevo nas competições europeias e mundiais dos quais se destaca o recente 3º lugar mundial conquistado em 2021, com a qualificação de Yolanda Hopkins (vice-campeã mundial) e Teresa Bonvalot (bronze mundial) para os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde Yolanda e Teresa conquistaram o 5º e 9º lugares, respectivamente. 

Em 2022 Portugal foi 4º classificado nos World Surfing Games, estando agora a FPS envolvida activamente nas qualificações dos surfistas portugueses para os Jogos Olímpicos Paris 2024.

A FPS conta com o apoio fundamental da Goldenergy, Jogos Santa Casa, Mike Davis e Cision.