Parta à descoberta!
E se num único território pudesse ver das maiores cascatas de Portugal, monumentos megalíticos, aldeias típicas de xisto e granito, fósseis com milhões de anos? Aprender tradições, danças e cantares seculares? Observar espécies raras de fauna no meio de bosques ribeirinhos ou de florestas que fazem lembrar a Laurissilva da Madeira? Provar doçaria conventual, carne e vinho de alta qualidade? E se além disso pudesse praticar BTT, canoagem, rafting ou canyoning? Tudo isto e muito mais pode ser feito nas Montanhas Mágicas, um vasto território que abrange sete municípios de Portugal Continental. Trata-se de uma marca turística criada para promover uma história e um património natural e cultural únicos.
Uma das melhores formas de o descobrir é ir ao encontro dos habitantes, entrar num café, passear pelas ruas de uma aldeia, visitar os mercados locais e ouvir as histórias que têm para contar. Os mais velhos hão de falar sobretudo, do tempo em que quase todos viviam da agricultura e da criação de gado, mas também do trabalho nas minas, aquando da primeira e segunda guerras mundiais. Hão-de lembrar-se de como dançavam e cantavam à noite no largo da aldeia ou nas eiras, pois não havia televisão. São eles quem melhor conhece as montanhas e nos podem contar as melhores histórias.
As Montanhas Mágicas localizam-se no Centro e Norte de Portugal e integram os municípios de Arouca, Castelo de Paiva, Castro Daire, Cinfães, São Pedro do Sul, Sever do Vouga e Vale de Cambra. São mais de 1.500 km2 de área entre os rios Douro e Vouga, que abarcam as serras da Freita, Arada, Arestal e Montemuro. O território está certificado como destino turístico sustentável e inclui um Geoparque da Unesco, o Arouca Geopark, e quatro Sítios de Importância Comunitária (SIC) da Rede Natura 2000.