Ponta Delgada participa em exposição na Bulgária

A cidade de Pleven, Bulgária, está a promover uma exposição ao ar livre com imagens de locais emblemáticos das cidades irmãs, onde se inclui Ponta Delgada.

Na mostra, inaugurada a 15 de Maio, para assinalar o Feriado de Pleven, estão patentes fotografias da Lagoa das Sete Cidades, uma das Sete Maravilhas de Portugal; das Portas da Cidade, que representam hospitalidade de Ponta Delgada para aqueles que nos visitam; e a Marina, símbolo da nossa localização no Atlântico.

Esta iniciativa tem como objectivo dar a conhecer e promover as cidades geminadas com Pleven e, ao mesmo tempo, manter o bom relacionamento institucional e a cooperação com as mesmas.

Ponta Delgada e Pleven, presididas por Maria José Lemos Duarte e Gеоrg Lеоnidov Spartanski, respectivamente, formalizaram a geminação em Julho de 2007, no contexto do alargamento da Comunidade Europeia e da necessidade de reforço dos laços entre as comunidades locais no espaço europeu.

Apesar da descontinuidade geográfica entre os dois municípios, existem pontos de confluência, designadamente, no domínio da agricultura enquanto pólo indutor de desenvolvimento económico e impulsionador de crescimento económico e comercial.

Pleven, a sétima cidade mais populosa da Bulgária com 96.610 habitantes (2028) tem características populacionais e económicas semelhantes às de Ponta Delgada.

Situada a norte do país, Pleven é uma cidade de serviço para um interior agrícola e também possui indústrias de processamento de alimentos, têxteis, engenharia, cimento, trabalhos em madeira, borracha e tabaco.

A Câmara Municipal de Ponta Delgada promoveu, a 5 de Abril, no âmbito das celebrações do 475º aniversário da Cidade, uma conferência online (webinar) com as cidades geminadas com Ponta Delgada, subordinada ao tema "Resiliência em tempos da pandemia".

Na ocasião, Maria José Lemos Duarte defendeu que a cooperação com as cidades geminadas “pode ter um papel importante na resolução de desafios comuns, como aqueles que decorrem do combate à pandemia, salvaguardadas as devidas e naturais diferenças”.