Seis meses depois, a nova criação da coreógrafa Olga Roriz, tem estreia marcada na Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II no dia 18 de Setembro, onde ficará em cena até dia 20 do mesmo mês.
Se no seu último espectáculo, Autópsia, estreado em Novembro de 2019, Olga Roriz reflectia sobre o impacto negativo que o ser humano tem vindo a causar ao planeta, esta nova criação parte de uma reflexão sobre a humanidade que perdura em cada um de nós, apesar desta sociedade que nos consome, formata e massifica.
Em Seis meses depois, sete personagens habitam a cidade de Tannhauser, no planeta Terra 3, no ano de 2307. Em 37 horas, 4 minutos e 12 segundos a Terra irá colidir com Júpiter. E lá se vai o microcosmos e o macrocosmos, o átomo, a molécula, os protões e os neutrões. Não haverá Chakra que nos valha nem coerência que nos salve. Não haverá chave genética que nos abra mais porta nenhuma. Adeus, humanidade.
Seis meses depois é um espectáculo com direcção artística de Olga Roriz, que se estreia no D. Maria II, no ano em que a Companhia Olga Roriz celebra 25 anos de existência. No dia 19 de Setembro, sábado, será ainda lançado o livro 25 Anos Companhia Olga Roriz, uma publicação que acompanha o percurso da Companhia de 1995 a 2019, reunindo imagens de todos os espectáculos criados ao longo deste quarto de século dedicado à dança.